Última alteração: 2015-10-30
Resumo
INTRODUÇÃO: independente de idade, na condição de humano, todos estão expostos a determinadas patologias, dentre as afecções que podem surgir na infância pode-se destacar o câncer. Atualmente, câncer é o nome geral dado a um conjunto de mais de 100 doenças, que têm em comum o crescimento desordenado de células, que tendem a invadir tecidos e órgãos vizinhos. OBJETIVO: conhecer as ações desenvolvidas pelo enfermeiro no tratamento paliativo à criança com câncer. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada no período de janeiro a fevereiro de 2015, nas bases de dados da Biblioteca Virtual de Saúde - BVS: Scientific Electronic Librar, Online - SCIELO, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde - LILACS e Literatura Internacional em Ciências da Saúde – MEDLINE. A seleção dos artigos baseou-se nos seguintes critérios de inclusão: artigos disponíveis na íntegra, disponíveis no período de 2008 a 2015 e que vessassem sobre a temática. No processo de busca, foram encontrados 30 textos dos quais, após leitura, selecionou-se dez. RESULTADOS: os casos de câncer infantil no Brasil tem se tornado cada dia mais frequentes e presentes na realidade das famílias. Percebe-se que as questões do trabalho humanizado contribuem para a mudança no atendimento aos pacientes de forma que possam corresponder as suas necessidades. Assim, os cuidados paliativos é um trabalho em conjunto que evidencia a prática do diálogo entre os profissionais, a fim de entender essas necessidades, de forma a contribuir para um tratamento integral, fora de possibilidades terapêuticas. De modo geral, os estudos analisados ressaltaram a importância do profissional da enfermagem quanto à realização dos cuidados paliativos extensivos não somente ao paciente em fase terminal, como também aos seus familiares que necessitam de acompanhamento e atenção para saber como agir e lidar em situações críticas de dor, angústia, sentimento de perda. CONCLUSÃO: a atuação do enfermeiro possibilita uma melhor qualidade de vida, ainda destacou-se a importância do diálogo, orientação, acompanhamento dos pacientes e familiares, destituindo-se o clima de hostilidade para a expressão da sensibilidade na condição de colocar-se no lugar do outro retomando o conceito de humanidade em intervenções significativas.
Palavras-chave
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