Rede Unida, Encontro Regional Nordeste I 2015

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O CUIDADO À SAÚDE DA CRIANÇA NO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
Anna Cristina da Cruz Bezerra, Nadja de Sá Pinto Dantas Rocha, Maria Helena Pires de Araújo Barbosa, Anne Christine de Macêdo Silva, Anne Karelyne de Faria Furtunato, Laianny Krizia de Maia Pereira, Marcela Fernandes de Araújo Batista Morais

Última alteração: 2015-10-29

Resumo


Diversas são as iniciativas que deram base para os cuidados em atenção à saúde da criança, a partir da formalização dos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS). A Estratégia de Saúde da Família (ESF) vem fortalecer essa atenção, reorganizando o processo de trabalho e práticas profissionais que impactam nos indicadores de acesso e qualidade do cuidado. O presente trabalho tem como objetivo avaliar o cuidado à saúde da criança na Atenção Básica no Estado do Rio Grande do Norte, analisando o acesso e a qualidade da atenção, a partir dos dados do primeiro ciclo do Programa de Melhoria do Acesso e Qualidade da Atenção Básica (PMAQ/AB). Trata-se de um estudo avaliativo, descritivo transversal, com abordagem quantitativa, realizada com dados secundários do PMAQ/AB, do primeiro ciclo do programa, no ano de 2011, com as variáveis da área de saúde da criança. O universo desta pesquisa são os profissionais de saúde das UBS que fizeram parte da avaliação externa do PMAQ/AB dos municípios. Foi realizada análise dos dados quantitativamente através do Statistical Package for Social Sciences (SPSS®) na versão 22.0. Como resultados, a análise, teve, em sua maioria, respostas satisfatórias, tais como: 98,8% das equipe realizavam consulta de puericultura nas crianças de até dois anos; As equipes realizam busca ativa de maneira satisfatória das seguintes classes: crianças prematuras (87,2%), com baixo peso (91,4%), com consulta de puericultura atrasada (88%), com calendário vacinal atrasado (94,8%); 98,5% utiliza a caderneta de saúde da criança para o acompanhamento; 82,1% tem espelho das cadernetas de saúde da criança, ou outra ficha com informações equivalentes, na unidade; existe também um acompanhamento às crianças no território de: 96,3% em relação à vacinação em dia, 97,1% para consultas de crescimento e desenvolvimento, 92,6% para o estado nutricional, 84,5% para a realização do teste do pezinho e por fim e surpreendentemente, um baixo índice para abordagens em relação à violência familiar, com apenas 32,4% e acidentes com 33,9%. Assim, se a Política de Atenção Integral de Saúde da Criança tem propósitos voltados para a integralidade das ações, com foco na redução da mortalidade infantil e melhoria da qualidade de vida, nada mais importante que, avaliar como estão sendo realizadas essas ações em nosso campo de atuação, para poder agir e atuar nelas da melhor forma possível.