O presente trabalho tem por objetivo acolher, e potencializar as famílias acerca de sua relevância durante em que o adolescente esteja na internação Provisória, bem como na integração social dos adolescentes na comunidade. Assim, a família é a base para o desenvolvimento do indivíduo, e peça fundamental na ressocialização dos adolescentes em que esteja em conflito com a lei. O trabalho apresentado foi desenvolvido no Centro Integrado De Atendimento ao Adolescente Acusado de Ato Infracional (CIAD), Natal, com encontros todas as quartas feiras, antes de começarem as visitas, sendo realizado com as famílias dos adolescentes internados na Provisória com duração média de 50 minutos, com dinâmicas de grupo, roda de conversa, exposição dialogada, com temas gerados pelas famílias, escuta. Com isso, percebemos que as famílias mostraram-se leigas ao que é e como funcionam as medidas socioeducativas, a internação Provisória, bem como o conhecimento das redes de apoio públicas e privadas que podem auxiliar neste processo, e que é de direito. Não menos importante, temos o trato dos funcionários que recebem essas famílias, visto o estigma de terem seus filhos marginalizados, e excluídos pela sociedade, através de uma quebra de conduta. Assim, o desenvolvimento desta atividade foi de suma importância, pois nos proporciona através da prática desafios enquanto psicólogos em formação, a necessidade de criar e tentar novas possibilidades, no intuito de amparar e acolher estas famílias, em um processo em que pudesse fortalecer laços, conscientizar direitos e esclarecer dúvidas, através de um espaço de escuta e diálogos, possibilitando as famílias sua autonomia, e tentando minimizar as angústias e sofrimentos vividos pelas famílias, em que se encontra nesse contexto de grande vulnerabilidade social.