Rede Unida, Encontro Regional Nordeste I 2015

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Sala de Espera enquanto fomento a Participação Social em um Centro de Saúde da Família
Ádyla Barbosa Lucas, Neires Alves de Freitas, Rayane Alves Lacerda, Osmar Arruda da Ponte Neto, Viviane Oliveira Mendes Cavalcante, Ianna Oliveira Sousa, Évila Barbosa Lucas, Francisca Isaelly dos Santos Dias

Última alteração: 2015-10-29

Resumo


INTRODUÇÃO: A Atenção Primária à Saúde (APS) é um conjunto integrado de ações de prevenção, promoção e assistência integral à saúde da comunidade. Esse modelo de atenção oportuniza a proximidade das pessoas e da comunidade nas salas de espera, que se constitui um espaço de Participação Social e construção de conhecimentos. Para Bordenave (1983), a participação social é o processo mediante o qual as diversas camadas sociais têm parte na produção, na gestão e no usufruto dos bens de uma sociedade. OBJETIVO: Relatar a experiência da sala de espera, como importante ferramenta de participação social. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência, realizado no Centro de Saúde da Família (CSF) do bairro Padre Palhano, no Município de Sobral, Ceará, com participação de dois residentes da Residência Multiprofissional em Saúde da Família (RMSF) e uma Agente Comunitária de Saúde (ACS) que também é presidente do Conselho Local de Saúde. Para facilitação do momento utilizou-se tarjetas com perguntas norteadoras, que tinham como objetivo disparar as discussões a cerca do conhecimento dos moradores do bairro sobre Participação, Controle Social e Conselho Local de Saúde. RESULTADOS: Percebeu-se que muitas pessoas não entendiam o que era participação social, apesar de muitos a realizarem cotidianamente: durante as consultas de rotina no CSF, ao reclamar sobre as insatisfações com a gerente, ou em outros meios de comunicação e/ou nos grupos, a partir da cogestão. Inerente ao Conselho Local de Saúde notou-se a pouca adesão dos usuários, visto os relatos de não participação. Refletiu-se com eles a importância de ocupação deste espaço, pois envolve as necessidades da comunidade e favorece o fortalecimento do coletivo. Percebeu-se a dificuldade de organização da comunidade enquanto coletivo, para resolução de problemas que afetam o bairro. Todavia, observou-se o potencial da comunidade e a necessidade de apoio no fortalecimento dessa participação social. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Esse estudo é potencial para trabalhar o empoderamento dos usuários, incentivo a participação social dos mesmos e colaboração como sujeito participativo. Além disso, apresentar o serviço, no que concerne informação acerca das atividades que este oferece para apropriação dos sujeitos.

 

REFERÊNCIAS

BORDENAVE.J.D. O que participação.Basiliense, São Paulo, 1983.