Rede Unida, Encontro Regional Nordeste I 2015

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AVALIAÇÃO DA FUNCIONALIDADE DO IDOSO INSTITUCIONALIZADO COM BASE NA ESCALA DE MEDIDA DE INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL (MIF).
Edmilson Gomes da Silva Júnior, Catharinne Angélica Carvalho de Farias, Angelo Augusto Paula do Nascimento, Valeska fernandes de Souza, Luana Cruz Vilela, Cecília Oliveira, Tatiana Fernandes, Aisy Azevedo, Andrielly Alves de Amorim

Última alteração: 2015-10-28

Resumo


INTRODUÇÃO: O processo do envelhecimento humano faz parte do mecanismo fisiológico de todo indivíduo sendo irreversível e ocorrendo de forma gradativa, podendo ser influenciado por diversos fatores que poderão estar correlacionados com fatores ambientais, biológico, social e psicológico, ocorrendo um declínio da capacidade funcional. Um instrumento utilizado pelo fisioterapeuta é a escala de Medida de Independência Funcional (MIF), com o intuito de avaliar a capacidade funcional e cognitiva. OBJETIVO: Demonstrar a funcionalidade do idoso com base na escala de medida de independência funcional (MIF). METODOLOGIA: O estudo foi do tipo descritivo quantitativo com delineamento transversal. A população foi composta por idosos institucionalizados, que frequentam diariamente ou semanalmente o lar geriátrico, sendo a amostra por conveniência. Todos concordaram e assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Como instrumento para a coleta de dados foi utilizado uma escala para quantificar a funcionalidade denominada de Medida de Independência Funcional (MIF) fazendo a medição com nível sem assistência ou com assistência, englobando seis domínios. Para a análise dos dados utilizou o pacote estatístico SPSS, versão 22.0. Para a análise estatística foi considerado um intervalo de confiança de 95% (p < 0,05). RESULTADOS: Foram avaliados 34 idosos, sendo 25 mulheres correspondente 73,5% da amostra com média de idade de 77,1 (±11,3) anos e 9 homens correspondentes a 26,5% com média de idade entre 74,1 anos. Quando analisamos a medida de independência funcional com o gênero, os homens apresentaram uma menor funcionalidade quando comparado com as mulheres. Ao analisarmos a correlação da idade da amostra total com o escore dado pela MIF, observamos que houve uma correlação estatisticamente significante, com (p<0,04). Além disso, analisamos se havia correlação do escore da MIF com a idade, nos diferentes gêneros, onde encontramos que para as mulheres esta correlação mostrou-se estatisticamente significantiva (p<0,03) e para os homens os dados não foram estatisticamente significante (p < 0,44). CONCLUSÃO: A idade apresentou correlação estatisticamente significativa com a medida de independência funcional quando avaliada a amostra total e as mulheres apresentaram uma melhor capacidade funcional quando comparada com os homens. Sendo possível associar os fatores como idade e gênero com a funcionalidade de idosos.

Palavras-chave


Funcionalidade, Idoso, envelhecimento, Capacidade Funcional.

Referências


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