OBJETIVO: Relatar a experiência na vivência e estágios na realidade do sistema único de saúde – VERSUS, na zona da mata metropolitana, no município de Ou em João Pessoa/PB. MÉTODOS: Os viventes participaram de um processo de seleção baseado em um questionário semiestruturado, através de uma plataforma virtual. A vivência ocorreu de 27 de julho a 02 de agosto de 2015 com estudantes de diversos cursos de saúde. A construção da metodologia do VERSUS flutua a depender da comissão que a organiza. Nesta edição, a vivência foi construída com base no método Josué de Castro. RESULTADOS E DISCUSSÕES: A vivência tem o caráter de tornar o aprendizado consolidado e facilitar a compreensão do seu objeto de estudo. Os estudantes tornaram-se co-autores dessa imersão, atuando na gestão dos espaços de discussão, bem como nos trabalhos em grupos, tarefas de auto-organização e cuidados com o outro. Os dias de estágio foram divididos entre plenárias de formação sobre os temas: reforma sanitária, opressões, SUS, formação acadêmica; visitas em grupo aos setores da baixa à alta complexidade na rede SUS local e visita ao campo rural. As visitas eram precedidas por leitura e discussão baseada em um caderno de texto disponibilizado pelo programa. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A imersão de estudantes de saúde no VERSUS Zona da Mata, com foco em uma metodologia participativa, sugere que embora seja preconizado que os currículos de saúde tragam em sua matriz disciplinas como saúde coletiva e saúde pública, o mesmo não tem se mostrado suficiente na práxis, além disso, a vivência evidenciou a importância de uma educação que integra os sujeitos ao processo de construção do saber, horizontalizando-o. Além disso oportunizou experiências no campo prático e troca de saberes entre profissionais, gestores e viventes. Os resultados desta experiência revelam ainda, que o campo da prática é indispensável ao processo de educação e qualificação do profissional em saúde.