Introdução:O Programa Saúde na Escola (PSE), dos Ministérios da Saúde e Educação, foi instituído em 2007 com o intuito de construir políticas intersetoriais para a melhoria da qualidade de vida da população brasileira, principalmente crianças e adolescentes.O programa tem como proposta articular escola, unidade de saúde e universidade, para a promoção e prevenção de vulnerabilidades que comprometem o pleno desenvolvimento decrianças, adolescentes e jovens brasileiros. Essa iniciativa reconhece e acolhe as ações de integração entre saúde e educação já existentes e que têm impactado positivamente na qualidade de vida dos educandos.Metodologia:Os acadêmicos do quarto ano de Fisioterapia da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul foram capacitados para atuar nos componentes 1 e 2 do PSE para atuar nas escolas da rede pública de Campo Grande/MS. O componente 1 refere-se à avaliação das condições de saúde e o componente 2, à promoção e prevenção da saúde destes alunos.De acordo com as necessidades passadas pela escola, o trabalho foi iniciado pela execução do componente 1 que compreendeu a realização da antropometria (peso, altura e circunferência abdominal) e teste de acuidade visual (Teste de Snellen) em 75 crianças de 4 a 7 anos, da Pré-escola e do 1º ano do ensino fundamental respectivamente.Resultados: No primeiro encontro foram detectadas dificuldades na realização do Teste de Snellen em crianças de 4 e 5 anos, bem como na identificação dos resultados apresentados pelas mesmas, pois essas necessitaram de uma maior atenção para aprender e realizar os sinais do teste. A partir do segundo encontro não percebemos tais dificuldades com as crianças de 6 a 7 anos. Observou-se que quanto menor a idade das crianças, mais facilmente estas se distraem, perdendo o interesse com o que lhes é solicitado.Pode-se destacar a superação que o grupo obteve no âmbito da gestão do espaço, materiais e coordenação da execução do componente 1, pois as adversidades e desafiosestimularam o desenvolvimento de habilidades adormecidas e outras que não eram de conhecimento dos mesmos.Considerações finais:Neste sentido, fica claro que o trabalho em grupo favoreceu o ganho de conhecimento e experiência que são úteis para a formação acadêmica e, consequentemente, mercado de trabalho. Além disso, tais atividades geram oportunidades do contato com a realidade com impacto significativo, pois a vivência é fundamental para concepção de um profissional diferenciado.