Rede Unida, Encontro Regional Centro-Oeste 2014

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INFEC-AÇÕES. AÇÕES DE PREVENÇÃO E CUIDADOS DA LIGA ACADÊMICA DE INFECTOLOGIA DA UFMS - LAI.
Marielle Rodrigues Martins, Jéssica Maksoud Oliveira, Débora Fernandes Biazim, Karla Amorim Lopes Pimenta, Silvia Naomi de Oliveira Uehara, Minoru German Higa Junior, Anamaria Mello Miranda Paniago, Hilton Luís Alves Filho, Fernanda Greghi de Carvalho, Laís Ferreira Lopes Brum, Laryssa Fernandes Biazim, Luís Gustavo Ribeiro de Campos Lazzarotto, Polliana Alvarenga de Oliveira, Evelyn Silvia Barbosa Meira, Frederico Resende Azevedo Parreira

Última alteração: 2014-11-05

Resumo


Introdução. As doenças infecciosas estão entre os principais problemas da saúde pública brasileira e o controle dessas doenças é um grande desafio a ser enfrentado pela sociedade civil, gestores e universidades.  Articulando extensão, pesquisa e ensino a Liga Acadêmica de Infectologia (LAI) objetivou promover a saúde de três diferentes comunidades: usuários do Hospital-Dia Profª Esterina Corsini (HD/HU), moradores de bairros com elevados índices de violência e uma comunidade de descendentes de japoneses. Descrição da experiência.  A LAI foi criada em 2008, e consiste em uma associação de 15 a 20 estudantes do curso de medicina da UFMS. São coordenados por 2 a 3 coordenadores discentes e um docente e com a colaboração de vários profissionais das diferentes áreas da Saúde. Os membros se renovam a cada ano. As atividades realizadas são diversificadas, e envolvem temas ligados às doenças infecciosas. Nesses 6 anos destacamos atividades que envolveram três comunidades externas à UFMS. 1. Acolhimento e atendimento multiprofissional ao usuário do HD/HU. Foi criado no HD/HU um espaço para o atendimento pelos ligantes. Ali, pacientes que recém receberam o diagnóstico de uma doença infectocontagiosa e seus acompanhantes recebem acolhimento, atendimento e orientações. A maioria dos doentes têm AIDS, Hepatites virais e Sífilis. A população atendida é, por vezes, constituída de usuários de drogas ilícitas, presidiários e travestis ou transexuais, o que proporciona vivência única para os estudantes e para sua compreensão das diversidades e pluralidades de comportamento. 2- Projeto não morra tão cedo. Iniciativa do Ministério Público de MS, a LAI atuou como instituição parceira. Foram selecionadas escolas municipais de bairros com maiores índices de violência e uma ação de cidadania envolvendo várias instituições foi realizada durante dias de sábado. A LAI participou com a “Gincana contra a Dengue” na escola Plínio Barbosa Martins, “Influenza, Dengue e Parasitoses na escola Nazira Anache e “Prevenção de DST e AIDS” na escola Tomaz Ghirardelli. 3. Dia da Saúde- comunidade Okinawa. Campo Grande é uma cidade com uma população significativa de descendentes de japoneses, em especial da ilha de Okinawa. Sabe-se que possuem elevado índice de infecção pelo HTLV. Desde 2012, a LAI tem realizado campanhas que inicialmente eram voltadas ao diagnóstico e prevenção desta enfermidade, no entanto, as ações passaram a ser mais amplas e abordando outras infecções.

Impactos e considerações finais. As diferentes comunidades atendidas foram beneficiadas com as ações e observou-se um incremento de qualidade no atendimento aos usuários do HD/HU. As ações reforçaram nos profissionais em formação o compromisso do seu trabalho na saúde e na vida das pessoas.


Palavras-chave


liga acadêmica; doenças infecto-parasitárias; prevençao; promoção a saúde; diagnóstico precoce.