Rede Unida, Encontro Regional Centro-Oeste 2014

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EDUCAÇÃO EM SAÚDE NA E. E. PROF. HENRIQUE CIRILO DURANTE A SEMANA DA JUVENTUDE: VIVÊNCIA NO PET-SAÚDE/ VIGILÂNCIA EM SAÚDE/ PSE - UFMS.
Luara Thais Nardoto de Almeida, Aline Zeni, Fernanda Cristina Moretti De Souza Lomba, Soraya Solon, Léia Conche da Cunha

Última alteração: 2014-11-08

Resumo


Introdução: O Programa Saúde na Escola (PSE) como programa intersetorial entre a Saúde e a Educação engloba, dentro do seu componente II, a estratégia chamada Saúde e Prevenção nas Escolas (SPE) como ferramenta de promoção de saúde e educação integral. O SPE, por sua vez, contempla uma série de fascículos de oficinas que abordam temas a serem trabalhados com os jovens como sexualidade, raça e etnias, álcool e outras drogas entre outros, capacitando-os multiplicadores de saúde. Nesta experiência tem-se por objetivo a narrativa do desenvolvimento de duas oficinas com o 3° ano do ensino médio de uma escola estadual na no dia 24/09/2014 durante Semana da Juventude (22/09 – 28/09), realizadas pelos alunos da UFMS participantes do PET-Saúde/ Vigilância em Saúde/ PSE, em parceria com a SESAU. Descrição da experiência: A ação foi solicitada ao grupo PET/ PSE – UFMS pela Coordenadoria Técnica do PSE/SESAU, para suprir o interesse da E. E. Prof. Henrique Cirilo em trabalhar o tema saúde sexual e reprodutiva com os adolescentes do 3º ano do ensino médio durante a Semana da Juventude. Por tratar-se de uma ação pontual, o planejamento centrou-se em temas práticos apreciando a discussão de doenças sexualmente transmissíveis e métodos contraceptivos. Para tanto, na manhã do dia 24/09, foram realizadas com 20 alunos do 3° ano do ensino médio, duas oficinas: a “Dinâmica da assinatura” (1 hora de duração) e “Parque de Diversões” (2 horas de duração). Ao final das atividades se aplicou aos adolescentes um questionário para pesquisa de avaliação da oficina, opiniões e sugestões. Impactos: A experiência mostrou-se exitosa tendo por base o envolvimento dos alunos nas atividades e a avaliação por estes. Dos 20 questionários obtidos, 100% indicaram que as oficinas foram ótimas, em relação aos pontos positivos, enfatizaram a maneira dinâmica como os temas foram expostos, a linguagem utilizada, a informalidade, a liberdade e a atenção que receberam às suas perguntas. Quanto aos pontos negativos apenas um (5%) aluno assinalou a timidez por parte dos colegas. Como sugestões propuseram a continuidade do projeto na escola e distribuição de folhetos informativos ao final da atividade. Às acadêmicas petianas, a ação refletiu no desenvolvimento de habilidades interpessoais e construção conjunta de saberes sobre a saúde do adolescente. Considerações finais: Há uma dificuldade geral em ações pontuais advinda do não desenvolvimento de vínculo prévio com o público alvo, todavia, essa intervenção em particular mostrou-se muito produtiva pelo perfil encontrado nos alunos da escola. Demonstraram grande interesse pelos assuntos abordados, foram participantes e pró-ativos, abrindo as portas da escola para uma futura pactuação com o PSE. Refletindo o grande potencial de promoção de saúde que as estratégias de interação de ensino-serviço-comunidade possuem.

 


Palavras-chave


Educação em Saúde; Programa Saúde na Escola; PET.

Referências


Brasil. Ministério da Saúde. Passo a Passo PSE. Brasília : Ministério da Saúde, 2011. 46 p.

Brasil. Ministério da Saúde. Sexualidades e Saúde Reprodutiva. Série Manuais nº69. Brasília: Ministério da Saúde. 66 p.