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APRESENTAÇÃO: Este relato tem como tema a experiência no VER-SUS, cujo objetivo é refletir sobre a contribuição da vivência dos estudantes de graduação na realidade do Sistema Único de Saúde (SUS). DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO: Em uma edição de Pernambuco em 2014, estudantes de diversos cursos, principalmente da área da saúde, e de diferentes estados da região Nordeste, se encontraram com o intuito de conhecer melhor as práticas do SUS. Após formação para um melhor aprimoramento dos conhecimentos das políticas públicas de saúde foi realizada uma vivência num terreiro de candomblé. Os acadêmicos conheceram o ambiente e ouviram relatos do sacerdote durante uma grande roda de conversa. O Pai de Santo expôs sua experiência como usuário do SUS. RESULTADOS e/ou Impactos: Dessa forma, a vivência tornou-se um espaço de grande importância por mostrar a realidade dos povos de terreiro e suas dificuldades diante do atendimento no âmbito do SUS. O momento foi único, com muitos aprendizados e troca de conhecimentos. A alteridade tornou-se um conceito prático e fundamental para a desconstrução de preconceitos. Sendo assim, torna-se fundamental os estágios na realidade do SUS e o conhecimento da legislação do mesmo, sendo indispensável debates e discussões sobre as políticas afirmativas do SUS e etnia, levando em conta seu impacto e importância perante a sociedade que busca o respeito às diferenças em função da necessidade de humanização. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Humanizar só é possível com a prática de alteridade. A experiência vivida só ocorreu devido ao ensino da temática Educação para as Relações Étnico-raciais e Políticas afirmativas, sendo essa perspectiva reforçada pelas práticas possibilitadas pelo VER-SUS. O olhar tornou-se mais sensível para essas questões até então pouco enfatizada na área de saúde.

VER-SUS; povos de terreiro; aproximação estudantil