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APRESENTAÇÃO: A elevada incidência de infecções pelo Human Immuno deficiency Virus (HIV) tem contribuído para o aumento dos casos de Tuberculose (TB), e potencializado as dificuldades para controlar ambas as infecções. Neste sentido, o estudo objetivou analisar a situação de encerramento do tratamento da TB em pessoas com diagnóstico de coinfecção TB-HIV, no Brasil, no período de 2010 a 2013. DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO: Estudo epidemiológico, transversal e com abordagem quantitativa. A população estudada compreendeu os casos confirmados de coinfecção TB-HIV no Brasil, notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação, versão online (SINAN-Net), no período de 2010 a 2013. Foi estudada a variável Situação de encerramento do tratamento da TB (cura, abandono, óbito por TB e TB - multirresistente).  A análise dos dados compreendeu dados descritivos. RESULTADOS E/OU IMPACTOS: De 2010 a 2013, foram diagnosticados 39.448 casos de coinfecção TB-HIV no país. A situação de encerramento do tratamento da TB revelou-se da seguinte forma: 43,34% obtiveram cura, 16,64% abandonaram a terapêutica, 4,42% chegaram a óbito por TB e 0,60% com TB-multirresistente. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Os achados consolidam o quanto é desafiador controlar a TB em pessoas que apresentam esta importante comorbidade no país. A média do percentual de cura dos três anos estudados foi inferior a 50%, enquanto o abandono elevado contribui para agravamento do caso, além de favorecer a resistência medicamentosa e o óbito.  A TB é a principal causa de morte em pacientes que vivem com HIV/AIDS, porém existem dificuldades em quantificar esses dados, uma vez que a codificação desses casos utiliza o HIV como causa da morte, enquanto as causas contributivas (como a TB) muitas vezes não são registradas de forma confiável, e pode justificar o baixo percentual de óbitos por TB nos três anos de estudo.