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Disparar e aprimorar o interesse pela ciência é um dos objetivos do Programa Ciências Sem Fronteiras. O projeto tem em seu escopo contribuir com o desenvolvimento técnico e científico brasileiro através do intercâmbio de estudantes em diferentes países. Por meio desta iniciativa, universitários realizam aulas em universidades estrangeiras. A experiência também conta com um estágio supervisionado durante um período da mobilidade. A realização deste último pré-requisito depende do país de destino e da modalidade a qual o bolsista está contemplado. O período compreendido entre os meses de Maio e Agosto de 2015 possibilitou a troca de experiências entre o intercambista e uma Escola de Farmácia na Concordia University Wisconsin, Estados Unidos. O estágio possibilitou a imersão do graduando em Ciências Farmacêuticas pela Universidade Federal do Vale do São Francisco, UNIVASF, no desenvolvimento de uma undergraduate degree em saúde pública na universidade americana. A análise da literatura nacional e internacional nos EUA foi a principal metodologia utilizada no processo de elaboração do programa. Discussões de artigos e outros textos juntamente a prévia experiência do estudante vinculados a programas de iniciação científica no Brasil colaboraram com a elaboração da proposta. O curso contará com a associação de professores da Escola de Farmácia e de outros departamentos. O principal pilar deste novo programa será a imersão de discentes para o trabalho inserido na comunidade visando a reflexão e análise crítica do contexto social americano e sua interlocução com o processo saúde-doença. Essa experiência permitiu que o estudante pudesse conectar e ampliar os diferentes modelos de saúde pública. O Sistema Único de Saúde brasileiro também foi colocado no debate o que facilitou o câmbio entre contextos diferentes. Neste sentido, o SUS, seus valores e possibilidades contribuíram para o disparo de uma mudança no acesso e promoção da saúde em terras estrangeiras. É importante salientar que a ampliação e execução de projetos que buscam novas graduações e/ou programas em saúde pública na América são fundamentais quando a proposta de ensino objetiva o acesso e qualidade de vida. Isso é possível quando o ensino extrapola os limites da reprodução de conhecimento. Por fim, o intercâmbio possibilitou mais que um contato com outra cultura, ele provocou novas idéias de promover saúde ainda que em sociedades e realidades diferentes.

Formação Profissional; Curriculo; Educação em Saúde