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APRESENTAÇÃO: As causas externas tem se configurado como grave problema de saúde pública entre as diferentes faixas etárias. Segundo Gawryszewski, Koizumi e Mello-Jorge (2004), a partir de 1980 as causas externas ocupam o segundo lugar nas causas de morte no Brasil. Dessa forma, faz-se necessário o estudo sobre esses agravos, para subsidiar ações de prevenção, visto que esses agravos são evitáveis. Desenvolvimento do trabalho: Estudo quantitativo que buscou analisar os atendimentos por causas externas realizados em um pronto-socorro da cidade de Lagarto-SE, no primeiro semestre de 2012. Os prontuários foram selecionados de acordo com a causa do atendimento, identificando-se posteriormente o tipo de lesão no campo diagnóstico/ descrição. Os dados foram contabilizados em planilha informatizada. Foram analisadas as seguintes tipos de causas externas: agressão física, acidentes de carro, acidentes de motocicletas, quedas, cortes e outros. RESULTADOS E/OU IMPACTOS: Os resultados foram analisados a partir da frequência de atendimentos por causas externas totais por mês. Os dados são apresentados em números absolutos de atendimentos por causas externas e os valores relativos referentes ao tipo de cada causa externa estudada. A análise por mês demonstrou que no mês de janeiro ocorreram 574 atendimentos por causas externas, fevereiro 717, março 754, abril 733, maio 546 e junho 595, totalizando 3919 atendimentos no pronto socorro. Segundo o tipo de causas externas, os percentuais em relação ao número de atendimentos totais foram: 30,9% quedas, 29,4% acidentes de moto, 17,2% cortes, 5,3% agressões, 2,2% acidentes de carro e 15% classificados como outros. Na categoria outros foram encontrados acidentes e violências do tipo: atropelamentos, queimaduras e ferimentos com arma branca. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Outros estudos também apontam quedas e acidentes de transporte como causas importantes de internamentos, assim como os dados aqui apresentados. Tais estudos mostram sua importância quando os dados servem como ferramentas para impulsionar ações de prevenção que refletem diretamente no sistema público de saúde, diminuindo os gastos financeiros na assistência a essas vítimas, além de ser ferramenta também para os profissionais de saúde. 

Causas Externas; Morbidade; Epidemiologia