Rede Unida, 12º Congresso Internacional da Rede Unida

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RISCOS GERENCIADOS NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA DO HOSPITAL REGIONAL DO BAIXO AMAZONAS
Yamilles Ribeiro Nascimento, Ana Beatriz da Silva Pedroso, Julianne da Costa Melo, Itaine Silva Reis, Fernanda Jacqueline Teixeira Cardoso, Nayara Linco Simões, Edileuza Félix de Sousa, Simone Aguiar da Silva Figueira

Última alteração: 2015-10-30

Resumo


INTRODUÇÃO: Gerenciamento de riscos é o objeto de estudo de várias áreas do conhecimento e, na saúde, esta ferramenta de gestão visa prevenção de erros, monitoramento de eventos originários do uso de produtos da saúde e dos processos assistenciais de cuidado, promovendo maior segurança ao paciente. A qualidade do cuidado requer maior segurança aos pacientes e identificação precoce de circunstâncias que os expõem a situação de risco. O estudo objetivou evidenciar quais os riscos clínicos assistenciais gerenciados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) adulto do Hospital Regional do Baixo Amazonas (HRBA). Metodologia: Estudo descritivo, transversal e retrospectivo, realizado a partir da análise de quarenta prontuários de pacientes que foram internados na unidade de terapia intensiva do Hospital Regional do Baixo Amazonas, no período de janeiro a junho de 2012. Os dados foram tabulados e analisados com auxílio do Microsoft Excel 2011. Resultados: Dos 40 prontuários analisados, observou-se que o tempo de permanência no hospital variava de 01-05 dias (55,3%), 06-10 dias (30,3%), 11-15 dias (7,2%) e mais de 15 dias (7,2%); os diagnósticos médicos mais prevalentes eram oncológicos (24,4%), pós-operatório imediato (17,1%), outros (14,6%), acidente vascular cerebral (12,2%), trauma (12,2%), septicemia (7,3%), cardiopatia (7,3%), insuficiência renal (4,9%); no que se refere a Escala de Coma de Glasgow os pacientes estavam classificados como leve (5,0%), moderado (7,5%), grave (10,0%) e outros sem avaliação do nível de consciência (77,5%). Verificou-se que os riscos clínicos assistenciais gerenciados na unidade de terapia intensiva são: risco para infecção, que apareceu em 100,0% dos registros; risco de queda 97,5%; risco de úlcera por pressão 65,0%; risco de lesão de pele 62,5% e 57,5% continham risco de broncoaspiração. Os riscos para infecção e para queda foram mais evidenciados devido às características dos pacientes deste setor hospitalar. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Gerenciar riscos permite avaliação dos indicadores de qualidade de assistência, contribuindo para prevenção e/ou controle dos riscos no processo do cuidado, garantindo uma melhor assistência beneficiando o usuário. Essas estratégias potencializam a promoção em saúde na alta complexidade, otimiza a recuperação dos pacientes, reduzem custos financeiros ao hospital e, consequentemente, fortalecem o Sistema Único de Saúde.

Palavras-chave


Gerenciamento de riscos, Enfermagem, Qualidade

Referências


Feldman LB, Gatto MAF, Cunha ICKO. História da evolução da qualidade hospitalar: dos padrões aacreditação. Acta Paul Enferm. 2005;18(2):213-9.