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INTRODUÇÃO: Atualmente os casos de violência desenfreados, o aumento da criminalidade, dos acidentes de trânsitos, além da morbidade, comprovam a importância do atendimento móvel emergencial no cenário mundial. É necessário traçar os perfis epidemiológicos de atendimentos para elaboração de políticas que melhorem essa assistência pré-hospitalar. Infelizmente, não há um banco de dados eletrônico para o armazenamento dessas informações. OBJETIVOS: Identificar as publicações envolvendo atendimentos prestados pelo SAMU e descrever seu perfil e demanda. METODOLOGIA: Revisão integrativa da literatura. A questão norteadora proposta foi: Qual o perfil e a demanda das ocorrências atendidas pelo SAMU no período de 2000 a 2014? A coleta de dados se deu na LILACS, MEDLINE, SCIELO e PUB MED. Após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão restaram 10 artigos. RESULTADOS: Dos atendimentos prestados, 49,32% foram decorrentes de agravos clínicos, 39,28% classificados como eventos traumáticos, 5,82% como transportes simples, 2,98% psiquiátricos, 2,56% obstétricos. Dentre os agravos clínicos mais frequentes encontraram-se os neurológicos com 20,04% dos atendimentos, seguidos dos cardiológicos com 17,42% e respiratórios com 12,97%. Os acidentes de trânsitos são considerados como problema de grande magnitude e vêm acarretando altos custos para a saúde; em 2010 o número de óbitos foi de 22,54/100.000 habitantes e os motociclistas formaram a categoria com maiores vítimas. Considerações finais: A criação de políticas de saúde voltadas à saúde da mulher, do idoso, da criança e do homem e a prevenção de acidentes num cenário atual torna-se bastante relevante para redução da morbimortalidade desse público, uma vez que emergências traumáticas decorrentes de acidentes de trânsito e dos acidentes domésticos são potencialmente evitáveis.

Urgência; SAMU; Enfermagem