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INTRODUÇÃO: No cenário globalizado, onde os fatores globais interferem nos fatores locais de saúde e doença, um bom profissional é aquele que sabe correlacionar estes fatores. O que se torna possível, através de atividades extracurriculares que complementem as atividades curriculares, como Congressos, Projetos de Extensão e programas de intercâmbios. Estes apresentam um fator de grande impacto na formação médica, pois possibilita diferentes vivências. OBJETIVO: Descrever as vivências em um programa de intercâmbio na Itália e sua importância na formação acadêmica. RELATO: O intercâmbio deu-se por meio de concessão de bolsa do Programa Ciência Sem Fronteiras, entre a UFRJ – Campus Macaé/Brasil e a Universidade de Siena/Itália. Foi desenvolvido no período de agosto/2014 a julho/ 2015. E possibilitou o conhecimento sobre a formação médica na Itália e a organização do sistema de saúde Italiano. Na Universidade de Siena, houve o acompanhamento das matérias da graduação, realização de práticas nos departamentos médicos, participação em palestras e congressos. O intercâmbio possibilitou também a participação no Laboratório Ítalo-Brasileiro de Formação, Pesquisa e Práticas em Saúde Coletiva, com tema: Condições de Cronicidade,Trabalho em Saúde e efeitos na Organização da Atenção Primária. Laboratório projetado pelo Centro de Saúde Internacional e Intercultural da Itália e Universidade de Bolonha. Mostrando a importância da troca de conhecimentos entre os dois países, no contexto da globalização e que as vivências humanas podem construir um profissional melhor. RESULTADOS E CONSIDERAÇÕES FINAIS: A vivência de realidades diferentes em ensino e em “fazer saúde” possibilitou o desenvolvimento acadêmico, pessoal, social e cultural da acadêmica. Contribuindo para o intercâmbio de conhecimentos, processo de internacionalização e valorização da educação médica e pesquisa em saúde.

formação médica, intercâmbio, extensão, saúde