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INTRODUÇÃO: A dor é uma experiência humana tão antiga quanto sua própria existência. Vivenciada pela mulher durante o processo de parturição é uma experiência subjetiva, que pode variar de acordo com o aprendizado durante a gestação e frente a experiências prévias. Constitui-se em vivência emocional, além de representar importante sinal do início do trabalho de parto. Desta maneira, devem-se considerar adaptações e métodos de alívio da dor, na tentativa de apoiar e encorajar as parturientes, companheiros e familiares. A dor do trabalho de parto e os métodos para aliviá-la são aspectos fundamentais para as parturientes e suas famílias, com implicações na sua evolução, qualidade, desfecho e custo da assistência ao parto. Este estudo tem como objetivo relatar a experiência de residentes de enfermagem obstétrica na assistência à mulher durante o trabalho de parto das práticas e efeitos da utilização das tecnologias não invasivas para o alívio da dor, durante o trabalho de parto. METODOLOGIA: Estudo descritivo, do tipo relato de experiência. As experiências obtidas ocorreram nos centros obstétricos dos Hospitais Maria Aparecida Pedrossian e Regional de Mato Grosso do Sul (de agosto de 2014 a setembro de 2015), durante as atividades práticas do programa de pós-graduação de Residência em Enfermagem Obstétrica da UFMS. RESULTADOS/DISCUSSÃO: Pode-se observar através de relatos das parturientes, que as tecnologias não invasivas para o alívio da dor durante o trabalho de parto proporcionam o relaxamento da mesma, diminuem o estresse, a ansiedade e a sensação dolorosa. Além, de possibilitar maior interação e confiança da paciente e do acompanhante com o profissional. As tecnologias mais utilizadas foram: exercícios respiratórios, massagem em região lombar, uso da bola suíça e banho de relaxamento. Conclusão: Conhecer a opinião das mulheres puérperas sobre suas vivências e o cuidado e conforto recebidos durante seus trabalhos de parto e o parto, podem apontar novas maneiras de cuidado durante este momento ímpar em suas vidas. A principal vantagem na utilização de recursos não-farmacológicos é o reforço da autonomia da parturiente, proporcionando sua participação ativa e de seu acompanhante durante o parto e nascimento, estando associados a poucas às contraindicações ou aos efeitos colaterais. Apesar das tecnologias não invasivas para alívio da dor ser uma forma tranquilizadora, a forma mais eficaz ainda é a presença do acompanhante durante o trabalho de parto dando todo o suporte emocional, incentivando, e participando efetivamente das tecnologias oferecidas e orientadas.

MÉTODOS NÃO FARMACOLÓGICOS; ALÍVIO DA DOR; PARTURIENTE