Rede Unida, 12º Congresso Internacional da Rede Unida

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DIAGNÓSTICO DA CANDIDÍASE VULVOVAGINAL: UMA REVISÃO DE LITERATURA
Antônio Carlos Gonçalves de Carvalho, Danielle de Sousa Leal, Maria Joicy de Oliveira Moura, Ricardo Gomes Viana, Lindalva de Moura Rocha, Carlos Eduardo Nunes, Maria Rosiane de Moura, Eduardo Carvalho de Souza

Última alteração: 2015-11-23

Resumo


APRESENTAÇÃO: A candidíase vulvovaginal (CVV) é uma doença causada principalmente por C. albicans, porém pode também ser causada por algumas espécies não-albicans. A Candida sp é um fungo do tipo leveduriforme presente na microbiota vaginal. A presente revisão objetiva analisar as publicações científicas inseridas no período de 1990 a 2014 que abordem o diagnóstico da candidíase vulvovaginal. DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO: Trata-se de uma revisão da literatura científica, baseada em análise qualitativa, acerca do diagnóstico da candidíase vulvovaginal. Foram selecionados para esta revisão 30 artigos, consultados nas bases de dados NCBI, Medline, Pubmed, Lilacs, SciELO, Periódicos do CAPES e Livros, no período de tempo entre 1990 à 2014, tendo o diagnóstico da candidíase vulvovaginal como assunto principal. RESULTADOS: A análise dos estudos selecionados revelou que no diagnóstico da CVV, pode ser realizado por exame direto; isolamento em meios de cultura próprios para o seu crescimento, principalmente em meio de cultura Sabouraud Dextrose Agar (SDA) e CHROMagarCandida, que são meios seletivos para Candida sp; realização da prova do tubo germinativo (rápido e presuntivo e utilização de soro humano – 37°C por no máximo 3 horas); e exame citopatológico de Papanicolau que detecta alterações precoces nas células do colo do útero, que auxilia na detecção desse microrganismo. Além disso, a presença de secreção vaginal esbranquiçada, acompanhada de forte prurido, pode ser indicativo de CVV. Com isso, o diagnóstico da candidíase vaginal torna-se de extrema importância, devendo-se evitar o tratamento excessivo e equivocado dessa vulvovaginite. Constatou-se que no seu tratamento os azólicos são os medicamentos mais utilizados, como o Fluconazol (150 mg – dose única) e o Cetoconazol (200 ou 400 mg – 1 vez ao dia/14 dias). CONSIDERAÇÕES FINAIS: A presente revisão, baseada nos 30 artigos analisados, evidenciou que é de grande importância o aprofundamento sobre a patogenia da CVV, para assim ter um diagnóstico mais apropriado, uma vez que ela está cada vez mais presente na vida feminina.