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Os idosos institucionalizados estão expostos a diversos problemas com o uso de mais de um medicamento simultaneamente, denominada poli farmácia. Nesta fase da vida a um declínio metabólico significativo, que coincide com a baixa funcionalidade por grande parte dos idosos institucionalizados, múltiplas doenças e o grande número de prescritores que atendem as instituições, todos esses fatores contribuem para o uso de polifarmácia e também de reações adversas nesses indivíduos. O objetivo foi identificar os medicamentos utilizados por idosos de uma instituição de longa permanência de Campo Grande, Mato Grosso do Sul. O trabalho foi de caráter transversal, onde a pesquisa foi realizada de forma direta aos prontuários dos idosos, afim caracterizar e quantificar as classes de medicamentos mais prescritos e a polifarmácia. O estudo foi composto por 83 idosos, onde a maioria eram homens (57%). Os idosos em estudo tinham em média 82,35 anos. Em relação uso de medicamentos, foi identificado que as mulheres (8,59) utilizavam mais medicamentos do que os homens. De forma geral o consumo variou de 0 a 17 medicamentos, com poli farmácia média de 7 medicamentos por indivíduos.  O ácido acetilsalicílico (41) estava entre os medicamentos mais utilizados na instituição, seguido pelo inibidor da conversão da angiotensina captopril (25) e a Risperidona (21). Os resultados deste estudo demonstraram que os idosos institucionalizados são pacientes que necessitam de um acompanhamento mais rigoroso, que devem ser fornecidos de forma eficiente por parte dos profissionais de saúde, principalmente pelo farmacêutico, pois pode avaliar os riscos e benefícios do uso da poli farmácia. Desta forma, a promoção do uso racional dos medicamentos pode contribuir para a redução dos problemas desencadeados por medicamentos em idosos, e com isso garantir um envelhecimento mais saudável.

Idoso institucionalizados; poli farmácia; Uso racional de medicamentos.