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O PROGRAMA DE EDUCAÇÃO PARA O TRABALHO EM SAÚDE (PET-SAÚDE) é um programa que visa incentivar pesquisas que venham promover a integração ensino, serviço, pesquisa e extensão nos diferentes níveis de atenção e práticas no SUS valorizando o trabalho interdisciplinar. Financiado pelo Ministério da Saúde por meio da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde (SGTES), em 2013, foi aprovado o PET SAÚDE MENTAL: Formando Tecituras na Saúde da Família/UFRJ vinculado a REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL: PRIORIZANDO O ENFRENTAMENTO DO ÁLCOOL, CRACK E OUTRAS DROGAS. Com o objetivo de favorecer a construção de novos modos de cuidar de pessoas com sofrimento e transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas o PET SAÚDE MENTAL: Formando Tecituras na Saúde da Família elegeu a Atenção Básica em Saúde como campo de intervenção. O objetivo deste trabalho é apresentar a importância do PET-Saúde Mental: Formando Tecituras na Saúde da Família na formação de profissionais de saúde no, para e com o Sistema Único de Saúde, destacando sua contribuição para formação profissional do assistente social. Refere-se a um relato de experiência de um estudante de Serviço Social numa pesquisa qualitativa, na qual se optou pela cartografia como método de investigação, tendo como ferramentas de produção de dados a observação-participante e o diário de campo. A formação do assistente social é pautada numa perspectiva crítica e de analise da conjuntura política, econômica e social. Tal perspectiva visa proporcionar o acesso dos cidadãos aos direitos sociais. Dentre os direitos sociais, o acesso a saúde se constitui como um dos direitos legitimados na Constituição Federal Brasileira. Contudo, reconhecer os direitos sociais dos cidadãos exige uma aproximação com os sujeitos e contextos reais a partir do mundo real do trabalho.  Nesse sentido, o PET-Saúde Mental: Formando Tecituras na Saúde da Família pode proporcionar ao estudante de Serviço social a experiência desse profissional na medida em que foi possível promover o acesso de pessoas com sofrimento e transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas tanto nos dispositivos da Atenção Básica de Saúde quanto nos outros níveis de Atenção. Foi entendido também que promover o acesso aos direitos sociais, como o acesso a saúde, por exemplo, diz respeito ao trabalho sintonizado com a integralidade e intersetorialidade, portanto, um trabalho a ser desempenhado por todo profissional de saúde e que o serviço social muito pode colaborar. Esse trabalho interdisciplinar favoreceu a aprendizagem de como construir projetos terapêuticos singulares para e com pessoas com sofrimento e transtorno mental na Atenção Básica de Saúde com vistas à rede de serviços intra e intersetorial. Com o PET entendemos que a experiência no mundo real do trabalho e que a interdisciplinaridade têm potencializado a troca dos saberes de cada profissão potencializando a integralidade do cuidado. Essa direção do trabalho tem alterado os modos de pensar e agir dos profissionais de saúde e aumentando sua capacidade de enfrentamento dos problemas reais colocados no cotidiano de trabalho de em saúde.

PET; serviço social; formação