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O cuidado e acolhimento aos moradores de rua sempre foi um nó critico nas políticas públicas, a formação de profissionais para atuar com essa população tornou-se um grande desafio. Trazer para realidade cotidiana dos profissionais, usuários e gestores, a formação dos trabalhadores e o acolhimento a essa população, tornou-se fundamental para a resolução dos problemas encontrados na assistência à saúde e para a qualificação do cuidado prestado e ofertados ao morador de rua.  A mudança na formação acadêmica de estudantes e professores do campo da saúde também tem se mostrado necessária. Realizou-se uma revisão narrativa, pretendendo realizar uma breve recuperação histórica e literária dos marcos das propostas de educação e políticas públicas na saúde para profissionais do Sistema Único de Saúde, em especial no que tange aos moradores de rua, e as experiências relatadas. Dessa forma, apontamos a necessidade de aproximar a formação dos profissionais de saúde das reais necessidades e culturas dessa população.  Isso acaba impactando em mudanças institucionais, profissionais e pessoais difíceis e complexas como conceitos, cultura e estigmas conflituosos do ser humano. O significado da formação, humanização e a qualificação do cuidado devem estar presentes nos processos educativos para os profissionais de saúde. Para construir práticas de trabalho considerando a perspectiva popular é necessário o diálogo entre os sujeitos, a escuta, o coletivo e acima de tudo que reconheçam, respeitem e valorizem as diversidades humanas.

Morador de Rua; Educação Permanente em Saúde; Formação dos profissionais