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APRESENTAÇÃO. A reforma psiquiátrica teve início no Brasil nos anos 70 tendo por objetivo a defesa dos direitos do portador de sofrimento psíquico. Assim, as mudanças no modelo de gestão ocorrem em prol da defesa de uma saúde coletiva. Para que essas práticas ocorram é necessária à mudança da mentalidade hospitalocêntrica dos profissionais envolvidos no tratamento do sofrimento psíquico e abuso de substâncias químicas, e voltar-se ao indivíduo como sujeito, darmos suporte ao indivíduo no seu sofrimento. Neste contexto, a educação e formação dos profissionais que trabalham na área de saúde mental é um importante passo na mudança desses paradigmas. Destacar os pontos importantes a serem mudados na mentalidade desses profissionais e ressaltar os benefícios da educação permanente em saúde mental para implantação de novos saberes que carreguem um olhar mais humanístico à área. DESENVOLVIMENTO: Este trabalho é fruto de observação participativa decorrente do trabalho como Apoio Estadual no projeto “Caminhos do Cuidado, formação em saúde mental, crack e outras drogas” em parceria com a Escola técnicas do SUS do Maranhão (ETSUS/MA), que tem por objetivo a qualificação de agentes comunitários de saúde, técnicos e auxiliares de enfermagem e discussão sobre educação em saúde mental. RESULTADOS: Nota-se a deficiência destes profissionais no conhecimento e literatura em saúde mental, álcool, crack e outras drogas e a importância dos cursos ministrados na formação de novos conhecimentos. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Concluímos que além da quebra de paradigmas a respeito da política antimanicomial e tratamento de usuários de substâncias químicas, o presente trabalho transformou a vida destes profissionais uma vez que os mesmos são considerados os pilares do sistema único de saúde.

Saúde, Educação, Qualificação.