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A Reforma Psiquiátrica no Brasil, decorrente do movimento da Reforma Sanitária nos anos 70, propôs um novo estatuto social para o doente mental frente à garantia de cidadania, respeito a seus direitos e a sua individualidade. Esta Reforma influenciou a implantação dos serviços CAPS (Centros de Atenção Psicossocial), utilizando-se de diversos recursos como atividades de projeto terapêutico singular, propondo a reabilitação psicossocial do usuário e reinserção do indivíduo na sociedade junto à família e comunidade, ou seja, proporcionando mais que um novo olhar sobre o sujeito em sofrimento mental, intervindo em princípios como a integralidade e intersetorialidade na promoção em saúde. A partir de uma Revisão de literatura acerca do processo de desinstitucionalização de hospitais psiquiátricos, analisou-se a importância do desenvolvimento de serviços que pudessem substituir este modelo. No período de fevereiro à junho de 2015, com os descritores Desinstitucionalização e CAPS,  32 artigos articulados à Reforma Psiquiátrica na BVS foram pesquisados. A Reforma Psiquiátrica incidiu um novo olhar sobre as pessoas com transtornos mentais, não apenas pela conquista e implementação de uma Política Pública, mas especialmente, pelo fortalecimento da ampliação da rede de Saúde Mental na Atenção Básica. A assistencialização e a descentralização dos CAPS repercutem sobre a identificação de demanda, acolhimento, cuidado e acompanhamento familiar como suporte integral desses serviços substitutivos, com uma perspectiva humanizadora da desospitalização.

: Reforma psiquiátrica. Desinstitucionalização. Serviços substitutivos. CAPS.