Rede Unida, 12º Congresso Internacional da Rede Unida

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ACOLHIMENTO EM SAÚDE NA UBSF MÁRCIA GUEDES DE SÁ EARP – CAMPO GRANDE-MS: PROPOSTAS DE REIMPLANTAÇÃO
Vitória Siufi Zandoná, Denise Brown Siqueira Marques, Marina Martinelli Guimarães De Souza, Yasmin Merighi Hauache, Mylena Barbosa Rodrigues, Mylena Miuki Ogatha Takatori, Carolina Cubel de Oliveira, Elizandra Martini Pedrazzani

Última alteração: 2015-10-28

Resumo


INTRODUÇÃO: A proposta de desenvolver um plano de ação com o tema do acolhimento em saúde surgiu a partir da parceria entre a ESF da Unidade Básica de Saúde da Família Márcia Guedes de Sá Earp e os acadêmicos do curso de Medicina da Universidade Uniderp, durante as atividades do módulo longitudinal Programa Interinstitucional de Interação Ensino-Serviço-Comunidade (PINESC II). O objetivo do plano foi identificar a satisfação de profissionais das equipes de saúde e usuários quanto ao acolhimento na unidade antes e após a realização de oficinas sobre motivação e acolhimento junto aos profissionais. DESCRIÇÃO DA EXPERIÊNCIA: As atividades foram executadas na UBSF Márcia Guedes de Sá Earp entre os meses de setembro e outubro de 2015. Inicialmente realizou-se a aplicação de um questionário sobre o acolhimento em saúde com 25 profissionais e 30 usuários. Em seguida foram realizadas dinâmicas de grupo, a primeira e a segunda visavam iniciar a interação dos integrantes do grupo. As outras dinâmicas foram baseadas em perguntas feitas aos profissionais, duas sobre o nosso trabalho com eles que abordavam as expectativas de cada profissional com as atividades e a forma com que eles poderiam colaborar com elas sobre o dia a dia da equipe, o que era bem realizado dentro da UBSF por eles, o que era mal realizado, o que fariam para melhorar e por último, qual seria o “plano B” de cada um, se a primeira tentativa de melhora não desse certo. IMPACTOS: Em relação às condições de trabalho, relacionamento com a equipe, reconhecimento e motivação dentro da UBSF dos 25 profissionais, mais da metade (56%) referiu-se estar satisfeito, 24% está indiferente e 20% insatisfeito com seu ambiente de trabalho. Quanto à satisfação em relação ao acolhimento pelos profissionais, a maioria (60%) dos usuários se sente satisfeito, 23,3% muito satisfeito; 3,3% insatisfeito, 3,3% muito insatisfeito e 10% se apresenta indiferente em relação ao atendimento na UBSF. Nas dinâmicas, a equipe mostrou-se comprometida e interessada e também sensibilizada quanto aos impactos positivos destas ações no processo de trabalho da equipe de saúde. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Podem-se constatar as fragilidades da prática do acolhimento pelos funcionários. A teoria é de conhecimento comum, porém a execução do acolhimento encontra barreiras na desmotivação dos funcionários e na elevada demanda espontânea, dificultando a escuta qualificada. Devido à boa receptividade da Equipe, foi concluído que não será um grande desafio reimplantar a prática do Acolhimento na UBSF Marcia Guedes de Sá Earp.

Palavras-chave


Acolhimento; Motivação; UBSF