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ACOLHIMENTO EM SAÚDE NA UBSF MÁRCIA GUEDES DE SÁ EARP – CAMPO GRANDE-MS: PROPOSTAS DE REIMPLANTAÇÃO
Última alteração: 2015-10-28
Resumo
INTRODUÇÃO: A proposta de desenvolver um plano de ação com o tema do acolhimento em saúde surgiu a partir da parceria entre a ESF da Unidade Básica de Saúde da Família Márcia Guedes de Sá Earp e os acadêmicos do curso de Medicina da Universidade Uniderp, durante as atividades do módulo longitudinal Programa Interinstitucional de Interação Ensino-Serviço-Comunidade (PINESC II). O objetivo do plano foi identificar a satisfação de profissionais das equipes de saúde e usuários quanto ao acolhimento na unidade antes e após a realização de oficinas sobre motivação e acolhimento junto aos profissionais. DESCRIÇÃO DA EXPERIÊNCIA: As atividades foram executadas na UBSF Márcia Guedes de Sá Earp entre os meses de setembro e outubro de 2015. Inicialmente realizou-se a aplicação de um questionário sobre o acolhimento em saúde com 25 profissionais e 30 usuários. Em seguida foram realizadas dinâmicas de grupo, a primeira e a segunda visavam iniciar a interação dos integrantes do grupo. As outras dinâmicas foram baseadas em perguntas feitas aos profissionais, duas sobre o nosso trabalho com eles que abordavam as expectativas de cada profissional com as atividades e a forma com que eles poderiam colaborar com elas sobre o dia a dia da equipe, o que era bem realizado dentro da UBSF por eles, o que era mal realizado, o que fariam para melhorar e por último, qual seria o “plano B” de cada um, se a primeira tentativa de melhora não desse certo. IMPACTOS: Em relação às condições de trabalho, relacionamento com a equipe, reconhecimento e motivação dentro da UBSF dos 25 profissionais, mais da metade (56%) referiu-se estar satisfeito, 24% está indiferente e 20% insatisfeito com seu ambiente de trabalho. Quanto à satisfação em relação ao acolhimento pelos profissionais, a maioria (60%) dos usuários se sente satisfeito, 23,3% muito satisfeito; 3,3% insatisfeito, 3,3% muito insatisfeito e 10% se apresenta indiferente em relação ao atendimento na UBSF. Nas dinâmicas, a equipe mostrou-se comprometida e interessada e também sensibilizada quanto aos impactos positivos destas ações no processo de trabalho da equipe de saúde. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Podem-se constatar as fragilidades da prática do acolhimento pelos funcionários. A teoria é de conhecimento comum, porém a execução do acolhimento encontra barreiras na desmotivação dos funcionários e na elevada demanda espontânea, dificultando a escuta qualificada. Devido à boa receptividade da Equipe, foi concluído que não será um grande desafio reimplantar a prática do Acolhimento na UBSF Marcia Guedes de Sá Earp.
Palavras-chave
Acolhimento; Motivação; UBSF