Rede Unida, 12º Congresso Internacional da Rede Unida

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Processo de Enfermagem Seguro: Identificação do Paciente como um projeto de intervenção em uma instituição hospitalar de ensino
Mercy Souza, Larissa Menezes, Carolina Pompeo, sabrina Magrin, Simone Crispim, Ligiane Estevam

Última alteração: 2016-01-06

Resumo


APRESENTAÇÃO: Este trabalho é o resultado do projeto de extensão da UFMS - curso de Metodologia de Apoio as Equipes de Saúde para Enfermeiros, com o método de pesquisa ação de intervenção na instituição hospitalar.  DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO: O projeto de extensão voltado para diferente atuação do profissional enfermeiro no estado abordou vários temas, com um eixo central no método de apoio a cogestão institucional e a construção de espaço coletivo, visando o papel social e político deste profissional em diferentes esferas da assistência, seja ela na rede pública primária, secundária e ou terciária. Assim este grupo elaborou como atividade do curso, o projeto de intervenção a fim de garantir a coletividade da ação. O tema escolhido foi identificação do paciente, considerando a importância desta e sua relação do pouco uso com a ocorrência de erros na assistência ao indivíduo e a pouca valorização na prática diária pelos profissionais da saúde. Com a política pública voltada por completa à segurança do paciente e com a aprovação da Portaria do ministério da saúde, em seis pilares, sendo o seu foco inicial no processo correto da identificação, a fim de reduzir a ocorrência de incidentes. Foram traçados os passos de intervenção, elaborado cronograma das ações e propostas das metas do processo de implantação do projeto na instituição. O projeto ainda esta em desenvolvimento em um hospital de ensino em parceria com o Núcleo de Segurança do Paciente. RESULTADOS E/OU IMPACTOS: O trabalho executado em equipe foi em um primeiro momento realizar um diagnóstico situacional, certificando do uso das pulseiras, com visitas aos pacientes e familiares à beira do leito, conferindo os dados, a integridade e a existência desta. Enfatizando com a família, paciente e equipe assistencial o principal motivo de se utilizar a pulseira, certificando de que o uso deste dispositivo pelo paciente seja conferido pelo profissional em cada procedimento, assegurando a todos um cuidado seguro, livre de danos decorrência de ações negligenciadas. Ocorreram várias discussões do processo, chegamos à padronização dos dados de identificação. A dinâmica empregada foi de sensibilizar e capacitar os colaboradores, a criação de um fluxograma e a conscientização do uso adequado da pulseira de identificação, que atualmente está sendo monitorado pelos enfermeiros da assistência e o Núcleo de segurança do paciente. Assim como resultado do projeto de intervenção será a sua implantação em 100% de adesão do uso da pulseira tanto para quem presta a assistência e para quem recebe o cuidado, em especial nos setores de atendimento aos pacientes cirúrgicos. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O curso nos fez refletir sobre uma prática que pode ser considerada simples, mas que se não utilizada e se negligenciada por questões culturais na prática diária, pode causar danos irreversíveis aos pacientes e ainda ao profissional responder ética e juridicamente por estes. Assim constatamos que a identificação do paciente é abrangente e de responsabilidade interdisciplinar e multiprofissional.