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APRESENTAÇÃO: A escola caracteriza-se como um ambiente indicado para o desenvolvimento do aprendizado, além de ser um importante e influente local de formação e criação de hábitos alimentares saudáveis.  Nesse ambiente, o acesso aos alimentos pode ocorrer por meio de fontes diversas, tais como as cantinas escolares, as quais devem ser a porta principal para o planejamento de ações e estratégias de educação nutricional para a promoção da alimentação saudável, uma vez que é nesse local que a prática alimentar é efetuada rotineiramente. Objetivou-se com o presente estudo verificar o estado nutricional e a intervenção nutricional no ambiente escolar para a promoção da alimentação saudável.  DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO: Trata-se de uma pesquisa de abordagem quantitativa que foi realizada na Unidade Escolar Elpídio Monteiro Gonçalves, tendo como público escolares de 6 a 14 anos. O estudo foi realizado no período de setembro a novembro de 2013.  Foram realizadas quatro atividades.  A primeira e a segunda atividades ocorreram por meio de palestras com utilização de equipamento multimídia, de caráter essencialmente informativo, enquanto que, a terceira e a quarta ocorreram por meio de atividades lúdicas (jogos e brincadeiras), avaliando o conhecimento dos escolares, referentes às atividades anteriormente desenvolvidas.  Os participantes foram avaliados quanto ao estado nutricional por meio do Índice de Massa Corporal para sexo e idade, de acordo com o percentil orientado pela Organização Mundial de Saúde. RESULTADOS: Verificou-se o incremento do conhecimento dos escolares diante do alto percentual de respostas positivas, a partir das atividades lúdicas desenvolvidas, dos 44 alunos avaliados, 71,6% eram do sexo masculino e 29,4% do sexo feminino. Observou-se ainda que 36,4% dos estudantes encontravam-se abaixo do peso ideal, 4,6% apresentavam sobrepeso e 59% estavam dentro da faixa de normalidade. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O presente trabalho evidenciou o importante papel da intervenção nutricional no espaço escolar.  Visto que, os resultados reforçam a necessidade de realização de intervenções com maior frequência, e por períodos prolongados, o que possibilitaria uma maior promoção de hábitos alimentares saudáveis dos estudantes.