Rede Unida, 12º Congresso Internacional da Rede Unida

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A IMPLEMENTAÇÃO DA CONSULTA DA MÃE E DO BEBÊ NO DOMICÍLIO SOB A ÓTICA DA EQUIPE DE SAÚDE DA FAMÍLIA
Louise Anne Reis da Paixão, Ludimila Cuzatis Gonçalves, Paulo Walterfang, Rafaela Perdomo Cardoso, Fabiana Silva Marins Nazareno Cosme

Última alteração: 2015-11-23

Resumo


Segundo o Ministério da Saúde (2013), é necessária a realização da consulta pós-natal para a mulher e para o seu bebê. Ainda, enfatiza a importância da visita domiciliar do Agente Comunitário de Saúde com atenção à saúde da mãe e do recém-nascido afim da promoção de saúde, aleitamento materno, realização da vacina, triagem neonatal dentre outros cuidados especiais. Dessa forma, o presente estudo tem como objetivo relatar a experiência sobre a consulta da equipe técnica no domicilio da puérpera e seu bebê. A equipe de saúde da família é responsável pelo acompanhamento da gestante e posteriormente do binômio mamãe-bebê. Assim, são agendadas consultas de demanda programada e se necessário ambos comparecem a unidade de saúde da família por demanda espontânea. Contudo, percebemos que ainda assim existe a necessidade de realizarmos a visita domiciliar no puerpério pela equipe técnica de preferência na primeira semana de vida do bebê. Ao realizarmos a visita domiciliar além de ampliarmos o vínculo entre o usuário e o profissional, observa-se que esta constitui uma ferramenta importante para avaliação do ambiente, identificando-se possíveis fatores de risco como, por exemplo, para infecções respiratórias, como a presença de umidade nos cômodos, poeira em cortinas, tapetes dentre outros ou na avaliação da presença de escadas ou rampas que exigem algum exercício de  nível avançado que  prejudique o resguardo da puérpera.  Também podemos avaliar mais estreitamente a relação intrafamiliar, estimular o aleitamento materno exclusivo e realização do exame físico. Destaca-se que para o Ministério da Saúde (2013) a atenção no domicílio auxilia na elaboração de um plano terapêutico. Mediante a adoção dessa prática percebemos que qualificamos o nosso plano de intervenção para essa mãe e seu filho e ainda tivemos uma maior adesão às consultas de demanda programada e os grupos de saúde instituídos pela unidade, como o grupo do shantala que auxilia na interação da mãe e do bebê. Recomendamos que essa vivência seja disseminada e refletida pelos profissionais de saúde da família como um instrumento de assistência no pós-natal.

Palavras-chave


saude da família, saúde da criança;puerpério,

Referências


Brasil. Ministério da Saúde. Gravidez, Parto e Nascimento com Saúde, Qualidade de Vida e Bem-Estar.  2013.

Brasil. Ministério da Saúde. Caderno de atenção domiciliar. 2013.