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No Brasil, o câncer é incontestavelmente um problema de saúde pública, cujo controle e prevenção devem ser priorizados em todas as regiões do país, durante o ano de 2010 o câncer de colo do útero foi a terceira causa de óbitos entre as mulheres. O emprego do exame citopatológico no rastreamento do câncer de colo do útero permite sua prevenção, a atenção primária em saúde é a principal estratégia para a aplicação deste método, pois o conhecimento sobre a situação epidemiológica dessa doença permite estabelecer prioridades e alocar recursos de forma direcionada para a modificação positiva desse cenário na população brasileira. O objetivo foi avaliar a linha de cuidado do câncer de colo de útero de uma estratégia de saúde da família no município de Sapucaia do Sul/RS. Trata-se de um Estudo descritivo transversal realizado na ESF Vila Vargas no município de Sapucaia do Sul, Rio Grande do Sul. A amostra foi constituída por mulheres de 18 a 85 anos cadastradas na unidade, a fonte de dados foi secundária através do cadastro no sistema e-SUS e livro de registro de exames citopatológicos. O estudo foi submetido a apreciação ética da plataforma Brasil com aprovação. Os dados foram analisados no banco de dados do programa Excel ® 2010. Foram analisadas 1031 mulheres adstritas na ESF com idade média de 43,17 anos. Destas, 64,5% não havia registro de realização do exame preventivo do câncer de colo do útero entre os anos 2012 e 2015, totalizando os três anos de intervalo preconizados para a realização do exame. A cobertura do exame citopatológico está muito aquém do preconizado para o rastreamento do câncer cérvico uterino. É evidente a necessidade de aprimoramento das ações de rastreamento de câncer uterino.

prevenção; câncer;colo do útero