Rede Unida, 12º Congresso Internacional da Rede Unida

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AVALIAÇÃO DOS MANEJOS NÃO FARMACOLÓGICOS USADOS PARA ALIVIO DA DOR DURANTE O TRABALHO DE PARTO EM UM HOSPITAL DE SANTARÉM-PA
ADRILANE RACLICIA DA SILVA FREITAS, Ana Paula Lemos Araújo, Danyelle Sarmento Costa, Jéssica Samara dos Santos Oliveira, Lays Oliveira Bezerra, Leandro da Silva Galvão, Simone Aguiar da Silva Figueira, Maria Naceme de Freitas Araújo

Última alteração: 2015-11-23

Resumo


APRESENTAÇÃO: Conotado como um dos eventos mais significativos na vida de uma mulher, o momento do parto deve ser compreendido não apenas como um ato fisiológico, mas em todo o seu contexto psicológico e cultural. Diante disto, a dor destaca-se como um dos obstáculos no processo de parturição, e em decorrência dela, os manejos não farmacológicos merecem destaque, visto que são procedimentos não invasivos, de fácil acesso e aplicabilidade, merecendo, destarte, análise mediante sua utilização. Assim, este estudo buscou avaliar os benefícios dos manejos não farmacológicos para alívio da dor durante o trabalho de parto de gestantes admitidas em um Hospital Público de Santarém. DESENVOLVIMENTO: Trata-se de um estudo de abordagem quantitativa, transversal e descritiva, realizado no setor obstétrico de um Hospital Municipal da cidade de Santarém, no Estado do Pará. Participaram da pesquisa 18 parturientes, sendo dez multíparas e oito primíparas em processo de parturição, queixando-se de dor, e em consequência disto, receberam os manejos não farmacológicos, ressaltando a aplicação das massagens em região lombo sacra, técnicas de respiração e a deambulação. RESULTADOS: A pesquisa evidenciou que entre as técnicas não farmacológicas, a mais eficaz foi à massagem (69,24%), em contrapartida a deambulação obteve total rejeição pelo público pesquisado. Colaborando com esta premissa, quando questionadas quanto à diminuição ou aumento da dor, 94,4% afirmaram que os manejos não farmacológicos influenciaram na diminuição da dor durante o trabalho de parto. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O estudo apontou que os manejos não farmacológicos apresentaram resultados positivos evidenciados através da diminuição da dor das parturientes, destacando a massagem como método que proporcionou maior alívio e que obteve total aceitabilidade ao ser comparado com os demais métodos. Ressalta-se que a enfermagem constitui protagonismo essencial para obtenção do parto humanizado, através dos manejos não farmacológicos e de outras técnicas de cuidado, enfatizando o respeito às diferenças e particularidade das mulheres, buscando também a constantemente melhoria da assistência.

Palavras-chave


Manejos não Farmacológicos, Parto, Enfermagem, Humanização

Referências


GAYESKI, Michele Edianez; BRÜGGEMANN, Odaléa Maria. Métodos não farmacológicos para alívio da dor no trabalho de parto: uma revisão sistemática. Texto Contexto Enferm. Florianópolis, 2010.

ROSA, Magda Eliege. Métodos não farmacológicos para alívio da dor no trabalho de parto e parto: Visão da equipe de Enfermagem. Centro universitário Univates. Rio Grande do Sul, 2010.

SOUZA, Ana Maria Magalhães. Prática obstétrica na assistência ao parto e nascimento em uma maternidade de Belo Horizonte. Dissertação (Mestrado): Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Enfermagem.  Belo Horizonte, 2013.