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INTRODUÇÃO/OBJETIVO: Ministério da Previdência Social aponta que os transtornos mentais e comportamentais ocupam o terceiro lugar em número de concessões de auxílio-doença acidentárias e não vêm acompanhando a tendência de queda no número de acidentes de trabalho no Brasil. O  processo  de  transformação  do sofrimento em adoecimento, não se faz sem consequências, uma vez que ele discrimina, estigmatiza e exclui. Abre ainda espaço para a medicalização do sofrimento, por meio da prescrição indiscriminada. O presente estudo busca identificar as estratégias de atenção psicossocial aos trabalhadores em situação de sofrimento empregada pelos serviços de saúde no âmbito do SUS, contemplados na produção intelectual brasileira, no período 2004 - 2014. METODOLOGIA: Metodologicamente, recorrermos às seguintes fontes: Banco de Dissertações e Teses da Capes; produções do Ibict; da Bireme e o site SciELO. A seleção do material se fez pelos títulos, resumos e palavras chave e leitura na íntegra de artigos, teses, dissertações, capítulos e/ou livros. Para análise das informações obtidas tomamos como base os estudos de Michel Foucault, Claudine Herzlicch e Jurandir Freire Costa. RESULTADO: Constatamos que as estratégias estão centradas na prevenção; na utilização do instrumento de sondagem, SRQ-20 Self-ReportQuestionnaire; na escuta, cuidados clínicos e inclusão social oferecidos pelos CAPS. CONCLUSÃO: Concluímos que a produção intelectual que aborda as estratégias de atenção psicossocial é precária, quando existente, a baixa produção situa-se numa zona fronteiriça, entre o dentro e o fora, no limite da sociedade disciplinar, a fundamentação teórica é frágil e não contempla a especificidade do usuário na sua condição de trabalhador.

Sofrimento Psíquico. Atenção Psicossocial. Serviços de Saúde.