Rede Unida, 12º Congresso Internacional da Rede Unida

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Participação popular e controle social: Um relato de experiência sobre a conferência livre universitária da Saúde do município de Lagarto/SE e 6ª Conferencia Estadual da Saúde de Sergipe
Tássio cunha paes da costa

Última alteração: 2015-11-04

Resumo


COSTA, T. C. P(1) 1Acadêmico do curso de terapia ocupacional – UFS Campus universitário de Lagarto – E-mail: tassio.cunha@hotmail.com APRESENTAÇÃO: Apresento um relato de experiência sobre a conferência livre universitária da Saúde do município de Lagarto/SE e a 6ª conferencia estadual da Saúde de Sergipe, tenho como objetivo principal confrontar a realidade com aquilo que esta escrita na teoria e então poder criar uma reflexão sobre mais uma das “Visões” encontradas no Brasil quando falamos em participação popular e controle social. DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO: As experiências foram colhidas na Conferencia Livre Universitária de Saúde que aconteceu no município de Lagarto/SE no dia 15 de setembro de 2015 no auditório do campus provisório da Universidade Federal de Sergipe e na 6ª Conferência Estadual da Saúde ocorrida no município de Aracaju/SE, no clube do Banese nos dias 23 e 24 de setembro de 2015. Ambas foram um tanto quanto decepcionantes, mas vieram ascender em mim um desejo de mudança daquelas realidades que pude vivenciar, levando em consideração que, todo o arcabouço teórico que eu trago não “encaixou” com aquilo em que estava presenciando nas conferências. Percebi que o público presente não representava todas as parcelas da população e que as comissões organizadoras de ambas utilizavam de estratégias para fazer com que somente uma mínima parte da população “peneirada” se fizesse presente. Trago como exemplo claro a 6ª Conferência Estadual da Saúde de Sergipe, onde na divulgação inicial desta deixava claro que aconteceria a portas fechadas, somente com a presença dos delegados eleitos na etapa municipal e convidados, mas, a partir da pressão dos movimentos sociais foi então permitido à entrada de qualquer pessoa, porém, sem direito a voz e voto. Ou seja, permito que um soldado entre numa guerra, mas retiro dele todas as armas possíveis deixando-o como um mero agente passivo. Reflexão esta que vai com uma linha totalmente contrária ao que diz a participação popular e o controle social. RESULTADOS: Apesar de toda a desordem nas conferências em que participei, o resultado final é positivo, não por que no final do evento ocorreu tudo bem (Seria hipocrisia falar isso), mas por que gerou em muitos uma maior vontade de militar pelo SUS, de querer se apoderar e fazer com que o povo se apodere do que teoricamente deveria ser seu; e que hoje se encontra, em mãos de pessoas que representam algumas classes sociais que são mais favorecidas. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O desenvolvimento deste relato de experiência me permite fazer um comparativo e uma reflexão sobre a teoria em relação à prática, quando falamos em participação popular e controle social.  

Palavras-chave


Participação popular; Controle Social; Conferências