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As ações dos Farmacêuticos do Serviço de Assistência Especializada em IST/HIV/AIDS (SAE), do município de Cuiabá/MT, estão em constante movimento de readequação para melhor acolher os usuários que necessitam da introdução e/ou seguimento da Terapia Antirretroviral (TARV). Com a evolução dos estudos científicos em torno dessas temáticas, como a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA), adesão e controle da epidemia, chegou-se na tão esperada dose única da terapia, também chamada “3 em 1”,  conjugando três drogas em uma só pastilha e ao tratamento com TARV para pacientes diagnosticados com HIV. Este trabalho é um relato de experiência que analisa a importância da assistência farmacêutica na adesão à TARV Combinada “3 em 1” às Pessoas Vivendo com HIV/AIDS (PVHA) no SAE de Cuiabá. A partir das novas estratégias voltadas ao tratamento de PVHA, a assistência farmacêutica se esmera, tentando observar precocemente as múltiplas particularidades demandada pelo paciente que dificultam a adesão, em especial distúrbios gastrointestinais, de labirinto, do sono e até notáveis sintomas psicossomáticos, todos perfeitamente manejáveis pela equipe multiprofissional, com o intuito de dissipar a ideia de abandono ou uso parcial da terapia, garantindo plena adesão ao tratamento. A Unidade de Dispensação de Medicamento do SAE realizou no primeiro semestre de 2015 um total de 1.208 dispensas, sendo que 122 (10,9%) foram para pacientes virgens de TARV, particularmente com prescrição combinada. Como impacto positivo dessa nova possibilidade de tratamento, em consonância com os relatos de pacientes em uso de terapia dose única, está o fato de que a mesma ficou de fácil transporte, acondicionamento e viável para incorporar na rotina diária, gerando uma tranquilidade em tê-la no domicílio, o que anteriormente parecia impossível, situações que os distanciavam da adesão a TARV. Na ótica da equipe multiprofissional, há uma eficácia do tratamento, expressa nos níveis de supressão viral e visível melhora física da PVHA. Torna-se essencial e indiscutível a importância de valorizar o trabalho multiprofissional, já que busca identificar as lacunas que interferem no tratamento, prejudicando a devida adesão.

HIV/AIDS; Adesão ao tratamento; Atenção farmacêutica.