Rede Unida, 12º Congresso Internacional da Rede Unida

Tamanho da fonte: 
VIVÊNCIA NO CRAS JARDIM LOS ANGELES
Amanda Castelo Girard, Laís Alves de Souza, Leila Foerster Merey, Mayra Alves Meireles, Natália Matos Tedesco, Geisy Hellen Mamedes Silva, Ariele Dos Santos Costa, Hullyana Aguiar da Silva, Karina Candia da Silva

Última alteração: 2015-10-29

Resumo


APRESENTAÇÃO: Os Centros de Referência de Assistência Social – CRAS são unidades estatais responsáveis pela oferta de serviços continuados de proteção social básica, que tem por objetivo prevenir situações de vulnerabilidade social e riscos no contexto comunitário, visando à orientação e ampliação do acesso aos direitos de cidadania e o fortalecimento do convívio familiar. Dispondo de espaço físico e uma equipe competente, o CRAS oferece serviços de caráter preventivo, protetivo e proativo a crianças e adolescentes, que devem ser planejados e dependem de um bom conhecimento do território e das famílias que nele vivem suas necessidades, potencialidades, bem como do mapeamento da ocorrência das situações de risco, de vulnerabilidade social e das ofertas já existentes. METODOLOGIA: Contemplando a ementa da disciplina de Saúde e Cidadania IV no curso de fisioterapia da UFMS, foram realizadas intervenções no CRAS Jardim Los Angeles no município de Campo Grande. Foram realizadas diversas oficinas com os temas saúde sexual e reprodutiva, álcool, drogas e temas que os adolescentes sugeriram em uma caixinha de sugestões, em forma de dinâmicas, rodas de conversa, jogos de passa ou repassa, memória e desenhos, de acordo com a idade dos participantes. A cada duas semanas abordamos turmas diferentes, caracterizadas pela idade dos alunos: Beija-flor (4 a 6 anos), Quero-Quero (7 a 9 anos), Arara Azul (10 a 12 anos) e Tuiuiú (13 a 16 anos). As ações aconteceram às terças-feiras à tarde com o planejamento sendo realizado as segundas-feiras. Impactos: Foi uma disciplina desafiante, pois o objetivo era, através dos assuntos abordados, ajudar na formação de opiniões e favorecer a análise crítica da realidade e incentivar planos futuros. As dúvidas e sugestões sempre eram pesquisadas para o próximo encontro. O maior desafio foi encontrar uma maneira de ensinar que tornasse os temas mais interessantes para a turma dos adolescentes entre 10 e 12 anos, já que havia muita bagunça e falta de interesse. Muitas das crianças estavam ali por opção dos pais, pela segurança e cuidado, e no período da manhã frequentavam a escola. Ao final da disciplina, foram criados vínculos e amizades entre os acadêmicos e as crianças, que ajudaram no desenvolvimento, com mais confiança para realizar as propostas. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A disciplina se tornou um desafio que superou minhas expectativas, porque foi difícil, já que ainda não tinha entrado em contato com crianças e adolescentes durante o curso. Juntamente com eles, foi construída uma nova percepção sobre os assuntos que fazem parte da realidade da região em que eles vivem. O interesse que as crianças adquiriram, participando das ações, contribuiu muito para o desenvolvimento das atividades. A cada novo encontro o entusiasmo e a ansiedade de saber mais sobre os assuntos que eram voltados para eles ia aumentando. Pra mim foi uma experiência incrível, e com certeza ajudará a me tornar melhor profissional, que se envolverá ativamente com a educação popular e educação em saúde nas práticas profissionais.

Palavras-chave


educação em saúde; vivência; CRAS;