Rede Unida, 12º Congresso Internacional da Rede Unida

Tamanho da fonte: 
Relato de experiência: Humanização do cuidado através do banho de ofurô em recém-nascidos pré-termo
Karina Candia da Silva, Natália Matos Tedesco, Geisy Hellen Mamedes Silva, Hullyana Aguiar da Silva, Mayra Alves Meireles, Amanda Castelo Girard, Ariele dos Santos Costa, Leila Foerster Merey

Última alteração: 2015-10-29

Resumo


APRESENTAÇÃO: Com o aumento da sobrevida de recém-nascidos pré-termo houve uma elevação significativa do período de internação destes, devido principalmente à imaturidade pulmonar. Apesar de todos os avanços, as afecções respiratórias ainda são uma das principais causas de morbimortalidade no período neonatal. Desta forma, vem sendo utilizada técnicas e medidas não farmacológicas que possam contribuir com a adaptação do neonato pré-termo na transição do meio intra-uterino  para o extra-uterino, sendo este um período delicado e marcado por diversas mudanças. Uma medida não farmacológica e humanizada aplicada atualmente é o banho de  ofurô, que tem tido influência sobre os parâmetros fisiológicos e comportamentais de recém-nascidos prematuros no ambiente hospitalar. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo realizado na Unidade de Cuidados Intermediários Convencional (UCINCo) do Hospital  Regional de Mato Grosso do Sul. A amostra foi composta por 30 recém-nascidos pré-termo que nasceram no próprio hospital ou encaminhado de outro serviço. Foi utilizado um balde de ofurô para a imersão em água morna (37º a 38º) com o bebê na posição vertical, a seleção dos  bebês foi através de critérios de inclusão pré elaborados: bebês prematuros, peso acima de 1,500, peso ascendente no dia do banho e estáveis. Na preparação do banho as mães presentes nos auxiliaram, retirando a fralda do bebê e posicionando no momento de entregar para a pesquisadora. Cada banho teve duração de 10 minutos, sendo realizada avaliação dos parâmetros fisiológicos antes, logo após e depois de 30 minutos. RESULTADOS: O profissional de fisioterapia vem conquistando cada vez mais espaço com métodos humanizados, dessa forma ampliando a área de atuação para além da antiga abordagem que era apenas curativa. Essa vivencia propicia aos acadêmicos ampliação e consolidação do conhecimento que vai além da técnica. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Essa oportunidade foi de extrema importância, pois só através dessa experiência tivemos a oportunidade de mudar o nosso olhar em relação a necessidade de humanização do cuidado, que devemos não só pensar no processo de reabilitação, mas sim no bem estar geral do usuário, e do respeito para com a  atuação de outros profissionais aprendendo a lidar com os limites de cada um.