Rede Unida, 12º Congresso Internacional da Rede Unida

Tamanho da fonte: 
CONHECIMENTOS DE ADOLESCENTES SOBRE DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS: UM INSTRUMENTO PARA PREVENÇÃO
Thais Ferreira Barreto, Marcilene Batista Costa, Gabriele Pedroso Vasconcelos, Melina de Figueiredo Miranda, Veridiana Barreto do Nascimento

Última alteração: 2015-10-30

Resumo


APRESENTAÇÃO: As Doenças Sexualmente Transmissíveis - DST e AIDS estão entre os maiores problemas de saúde pública no Brasil, trazendo sérias conseqüências para o indivíduo e a sociedade. Apesar de avanços na prevenção entre muitos grupos, os adolescentes continuam sendo mais vulneráveis a essas patologias. O número de jovens infectados continua a crescer, especialmente entre os com o poder aquisitivo mais baixo. Muitos jovens não têm o devido conhecimento do risco de contaminação que estão suscetíveis quando ocorrem à relação sexual sem a devida proteção. As DST é a designação pela qual é conhecida uma categoria de patologias antigamente conhecidas como doenças venéreas. São doenças infecciosas que se transmitem essencialmente pelo contato sexual. O uso de preservativo é considerado a medida mais eficiente para prevenção. OBJETIVO: Identificar o conhecimento dos adolescentes referente às DST/AIDS. DESENVOLVIMENTO: Trata-se de um estudo com abordagem quantitativa realizado com adolescentes na faixa etária de 10 a 15 anos, estudantes da Escola Municipal de Ensino Fundamental Francisco Artur Calazans na Cidade de Mojuí dos Campos, no Oeste do Pará. Para alcance do objetivo proposto no estudo foi aplicado um questionário com questões fechadas. Efetuou-se após a aplicação do instrumento de pesquisa uma atividade de educação em saúde sobre o tema. RESULTADOS: O universo amostral da pesquisa foi composto por 33 adolescentes. No referente ao conhecimento sobre a prevenção adequada para as DST/aids os resultados demonstraram que 52% dos alunos do sexo masculino e 48% do sexo feminino não possuem conhecimento suficiente para a prevenção, o que pode ser prejudicial a estes adolescentes. No contexto de aquisição do meio de prevenção adequado (preservativo masculino e feminino), 100% dos pesquisados sabem onde adquiri-lo. Constatou-se também que a maioria dos adolescentes já receberam algum tipo de informação sobre DST/aids, apontando 36% do sexo masculino e 64% do sexo feminino. Essas informações foram repassadas por outros adolescentes, pelos professores e equipe de acadêmicos de universidades. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Para o Ministério da Saúde a prevenção das DST/HIV/AIDS é uma estratégia básica para o controle da transmissão das DST e do HIV, esta se dará por meio da constante informação para a população geral e das atividades educativas que priorizem: a percepção de risco, as mudanças no comportamento sexual e a promoção e adoção de medidas preventivas com ênfase na utilização adequada do preservativo. A orientação sexual dos adolescentes no que diz respeito a prevenção das DST/aids é fundamental para que se tornem menos vulneráveis a contrair estas patologias no decorrer desse período da sua vida. Os adolescentes fazem parte de uma população susceptível à contaminação por DSTs pela transição da idade, por falta de compromisso com sua própria saúde e insuficiência de informações sobre a temática. A enfermagem tem papel fundamental no controle e prevenção das DSTs, onde o enfermeiro deve trabalhar rotineiramente fazendo ações educativas nos ambientes onde os adolescentes estão inseridos.

Palavras-chave


Adolescência; Doenças Sexualmente Transmissíveis; Prevenção.

Referências


BRASIL. Manual de Prevenção das DST/HIV/AIDS em comunidades Populares. Secretaria de Vigilância em Saúde Programa Nacional de DST e Aids, Brasília, DF, 2008.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de DST e Aids. Manual de controle das doenças Sexualmente Transmissíveis / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Programa Nacional de DST e Aids. Brasília: Ministério da Saúde. 2005.