Rede Unida, 12º Congresso Internacional da Rede Unida

Tamanho da fonte: 
A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE NO ENFRENTAMENTO DOS POSSÍVEIS MOTIVOS DE RESISTÊNCIA DA DOAÇÃO DE ÓRGÃOS (POSTE MORTEM
Brisa Miller Sobrinho Santos

Última alteração: 2015-10-22

Resumo


APRESENTAÇÃO: O transplante de órgãos é um método terapêutico para diversas doenças crônicas e incapacitantes. No Brasil só é permitida a doação de órgãos de cadáveres se houver morte encefálica determinada. Mesmo sendo uma prática segura e coberta por uma rigorosa legislação, ainda há muitas barreiras que fazem as filas de transplantes aumentarem a cada dia. O objetivo deste trabalho é analisar e discutir os motivos que levam a não doação de órgãos e tecidos no Brasil e mostrar a importância da educação em saúde no enfrentamento dessa resistência. Pois como veremos, educação em saúde é um conjunto de atividades que tem por finalidade mudar hábitos e comportamentos em prol da melhoria da qualidade de vida e da saúde do indivíduo. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica com revisão de literatura. O referencial teórico utiliza 10 artigos adquiridos na base de dados Scielo, Medline e site do Ministério da Saúde. Os impeditivos discutidos neste estudo são: falta de conhecimento sobre morte encefálica; não autorização familiar; medo de comercialização de órgãos; e questões religiosas. As medidas sugeridas para diminuir a resistência na autorização de doação de órgãos relacionam-se a incentivos educacionais para a população e equipes de saúde, pois grande parte da resistência ocorre devido à falta de informação sobre o assunto e despreparo da equipe de saúde, as quais não dão a assistência necessária para que os familiares sintam-se seguros e confortáveis para doar os órgãos dos seus entes queridos. Deve-se então investir na educação em saúde como ferramenta impulsionadora na campanha em prol de doação de órgãos, para desta forma diminuir a fila de espera, salvando mais vidas e diminuindo o sofrimento dos que nela esperam.  

Palavras-chave


educaçã em saúde; doação de órgãos; resistência; família.

Referências


DALBEN, G. G.; CAREGNATO, R. C. A. DOAÇÃO DE ÓRGÃOS E TECIDOS PARA TRASNPLANTE: RECUSA DAS FAMÍLIAS. Florianópolis, 2010.

FREIRE, S. G.; VASCONCELOS, Q. L. D. A.; FREIRE, I. L. S. PINTO, J. T. J. M.; TORRES, G. V. AUTERAÇÕES FISIOLÓGICAS DA MORTE ENCEFÁLICA EM POTENCIAIS DOADORES DE ÓRGÃOS E TECIDOS PARA TRASNPLANTES. Natal, 2012.

MATTIA, A. L.; BARBOSA, M. H.; ROCHA, A. M.; RODRIGUES, M.B.; FILHO, J. P. A. F.; OLIVEIRA, M. G. ANÁLISE DAS DIFICULDADES NO PROCESSO DE DOAÇÃO DE ÓRGÃOS: Uma Revisão Integrativa Da Literatura. 2010.

MORAIS, E. L.; MASSAROLO, M. C. K. B. RECUSA DE DOAÇÃO DE ÓRGÃOS.2008

PRUINELLI, L.; KRUSE, M. H. L. MÍDIA E DOAÇÃO DE ÓRGÃOS: A PRODUÇÃO DE SUJEITOS DOADORES. Rio Grande do Sul, 2012.

SENA, V. L. S. DOAÇÃO DE ÓRGÃOS: Análise Das Causas De Não Efetivação Da Doação No Estado De Mato Grosso. São Paulo, 2010.