Rede Unida, 12º Congresso Internacional da Rede Unida

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FATORES DE RISCO ASSOCIADOS A GESTANTES DE ALTO RISCO ATENDIDAS NAS UNIDADES DE REFERÊNCIA DE GESTAÇÃO DE ALTO RISCO NOS ANOS DE 2010 A 2013, MUNICÍPIO DE SANTARÉM-PARÁ
Ana beatriz da Silva Pedroso, nayara linco simões, edileuza félix de sousa, simone aguiar da silva figueira, andréa leite de alencar, noiana latoya campos soares, liliane cristina silva félix

Última alteração: 2015-11-23

Resumo


Introdução: A gestação é um evento fisiológico que na maioria das vezes ocorre de forma natural. Porém, nota-se que uma pequena parcela possui ou desenvolve alterações que podem evoluir para episódios desfavoráveis tanto para a mãe quanto para o feto. Diante dessas situações são essa grávidas que formam o que denomina-se de grupo de risco1. Objetivo: Identificar os fatores de risco prevalentes entre as gestantes de alto risco. DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO: Trata-se de uma pesquisa documental, descritiva e retrospectiva. Utilizou-se 3.000 prontuários de gestantes inscritas no pré-natal  na Casa de Referência de Saúde da Mulher, dessas 560 foram incluídas na pesquisa, foram também utilizados 542 prontuários de gestantes inscritas na Unidade de Referência em Ensino e Saúde, dessas 182 foram inclusas na pesquisa, totalizando uma amostragem de 742 prontuários. RESULTADOS: Observou-se que 561 (75, 61%) mulheres possuíam renda de 1 a 2 salários mínimos, 36 (4,85%) não aceitavam a gravidez e 42 (5,66%) faziam uso de drogas. Quanto aos dados obstétricos verificou-se que 16 (2,81%) já tiveram morte perinatal, 1 (0,18) já teve feto com crescimento intrauterino restrito, 24 (4,21%) já tiveram filhos prematuros, 3 (0,53%) já tiveram filhos com malformação fetal, 68 (11, 93%) já sofreu abortamento, 4 (0,70%) já passaram por psicose puerperal e 8 (1,40%) já passaram por processo de infertilidade e/ou esterilidade. Com relação ao intervalo interpartal percebeu-se que 71 (12,46%) tiveram intervalo menor que dois anos, e quanto ao número de filhos verificou-se que 52 (9,12%) tiveram de 5 a 10 filhos e 9 (1,58%) tiveram de 10 a 15 filhos. 3 (0,53%) já tiveram crise hemorrágica e 58 (10,18%) já tiveram doença hipertensiva. Em relação as cirurgias realizadas anteriormente 145 (25,44%) já realizaram cesarianas e 35 (6,14%) já tiveram bebês com macrossomia fetal. Conclusão: É necessário que o profissional de enfermagem busque estratégias para melhor avaliação de riscos a fim de identificá-los precocemente para então atuar junto a equipe multiprofissional tentando minimizar as intercorrências e complicações a que estas gestantes estão mais vulneráveis, melhorando desta forma a assistência dispensada nas Unidades de Referência de Gestação de Alto Risco

Palavras-chave


Gestação de Alto Risco; enfermagem; Unidades de Referência

Referências


(1)BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Gestação de Alto Risco. Brasília, DF. 2010.