Rede Unida, 12º Congresso Internacional da Rede Unida

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Pantavida alento para os ribeirinhos
Sabrina de Oliveira Cangussu, Maria Betina Leite Lima, Nayara Cristaldo Maciel, Kathiussy Goulart da Silva Sarmento

Última alteração: 2015-10-19

Resumo


APRESENTAÇÃO: O Projeto Pantavida existe a pouco mais de 10 anos, é desenvolvido pela Coordenadoria de Missões Estaduais da igreja batista, nas margens do rio Paraguai e em Porto Murtinho. Tem como finalidade alcançar as comunidades ribeirinhas distantes do conforto da cidade, assim levar a melhor qualidade de vida por meio de atendimento de saúde e educacional, distribuição de cestas básicas, óculos de grau, medicamentos e atividades para crianças e jovens que vivem às margens do rio Paraguai, com intuito de resgatar da cidadania, integrando a família e os valores religiosos, e para isso conta com acadêmicos da saúde e voluntários dos Estados Unidos, formando um grupo de 21 pessoas. DESENVOLVIMENTO: O projeto foi divulgado por 2 dias nas rádios de Porto Murtinho, o qual seria realizado na igreja batista que foi adaptada em clínica médica com atendimentos por 5 dias a partir das 7 horas da manhã com pausa para almoço, até o último paciente ser atendido estendendo-se até às 18 horas. Os trabalhos começavam pela triagem onde os acadêmicos de enfermagem ficaram responsáveis, com número de atendimento limitado a 100 pessoas por dia, mas que devido à alta procura nos primeiros dias esse número foi estendido para 120. Depois de terem passado pela triagem essas pessoas ficavam em uma sala de espera pelo atendimento médico, logo após, passavam pela evangelização e aguardava os medicamentos receitados pelo médico serem disponibilizados. Tanto na triagem, consultório e farmácia, tinham profissionais ou acadêmicos americanos, aos que não eram bilíngues estavam sempre acompanhados de tradutores. IMPACTOS: Muitos indígenas e paraguaios procuraram atendimento que devido à cidade ser pequena e pela localização geográfica, a população divulgava o projeto, pois estes relatavam madrugar em frente o local para garantir o mesmo, uma vez que são rejeitados pelas unidades básicas de saúde por causa da nacionalidade. O projeto teve grande repercussão na cidade, uma vez que a população elogiou a assistência integral onde voluntários e profissionais, doaram oito dias de suas vidas, distante de suas cidades, país, muitas vezes ficaram até sem sinal de comunicação por 2 dias ou mais, além de enfrentarem dias quentes e úmidos, noites frias e muitos insetos, mas que sem dúvida foi muito gratificante ajudar essas populações carentes. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Através da realização do projeto Pantavida, que é  considerado uma viagem missionaria, foi possível vivenciar, conhecer a realidade e as necessidades daquela comunidade ribeirinha, que é desassistida pela carência de serviços da saúde disponibilizados.  Os profissionais e voluntários sentiram-se muito gratificados e transformados, por prestar assistência para a população necessitada, além de proporcionar a oportunidade de contato com uma religião, assim promover um atendimento holístico, compreendendo o processo biopsicossocial, com intuito de mudar a realidade da população assistida.

Palavras-chave


População Ribeirinha; Pantavida; Assistência; Trabalho Voluntário.