Rede Unida, 12º Congresso Internacional da Rede Unida

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Percepção de acadêmicos de medicina na interação com mulheres da área de abrangência de uma Estratégia de Saúde da Família
Felipe de Lima Athayde, Sabrina Trevisan De Nardi, Gabriela Xavier de Pietro, Gabriela Bianca Frizzo, Gabriela Teixeira Decimo, Martha Helena Teixeira de Souza

Última alteração: 2015-11-27

Resumo


INTRODUÇÃO: As mulheres são a maioria da população brasileira (50,77%) e as principais usuárias do Sistema Único de Saúde (SUS). Muitas frequentam os serviços de saúde para o seu próprio atendimento, mas, sobretudo, acompanhando crianças e outros familiares, pessoas idosas, com deficiência, vizinhos, amigos. São também cuidadoras, não só das crianças ou outros membros da família, mas também de pessoas da vizinhança e da comunidade (BRASIL, 2004). Na tentativa de promover mudança nas práticas de atendimento, surge o Programa de Saúde da Família (PSF), o qual teve início em meados de 1993, sendo regulamentado de fato em 1994, como uma estratégia do Ministério da Saúde (MS) para mudar a forma tradicional de prestação de assistência, visando a estimular a implantação de um novo modelo de Atenção Primária que resolvesse a maior parte dos problemas de saúde (RONCOLLETA et al., 2003). Considera-se importante a participação dos acadêmicos de medicina no contexto da Estratégia de Saúde da Família, visando a formar futuros profissionais que atuem junto a equipes multiprofissionais de forma a ampliarem sua atuação na promoção da saúde e prevenção de doenças. O objetivo desse trabalho é relatar as atividades de promoção da saúde de mulheres mediante a realização de atividades em grupo com a participação de acadêmicos de medicina. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência sobre as vivências e as atividades desenvolvidas por acadêmicos do curso de medicina do Centro Universitário Franciscano como atividades propostas na disciplina “Interação Ensino/ serviço/comunidade”. Estas atividades são realizadas junto a um grupo de mulheres de uma comunidade da região oeste de Santa Maria/RS. Para tanto, discentes do primeiro semestre do curso de medicina participaram de reuniões com um grupo de mulheres discutindo temáticas que envolvem a educação em saúde, visando a aprimorar a qualidade de vida delas, estabelecendo as prioridades do trabalho de promoção da saúde. As experiências descritas nesse trabalho compreendem o período de julho a setembro de 2015. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O presente trabalho possibilitou aos acadêmicos de medicina compreenderem que saúde vai além da ausência de doenças. A participação das mulheres, interagindo nas atividades de forma ativa, é fundamental para o sucesso das ações propostas pelo grupo.  Com essa atividade, percebemos o quanto é importante a presença da medicina junto aos demais profissionais de saúde no contexto de um grupo de mulheres em situação de vulnerabilidade social.

Palavras-chave


saúde; mulher; medicina; família

Referências


RONCOLLETA, A. F. T. et al. Princípios da medicina de família. São Paulo: Sombramfa, 2003.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Políticas atenção integral à saúde da mulher: princípios e diretrizes. Brasília: Ministério da Saúde, 2004.