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Introdução: A violência conjugal é considerada um problema de saúde pública, pois gera custos para os cofres públicos, além de danos para a saúde física e mental das mulheres como também acomete a família, sendo os filhos considerados um grupo vulnerável ao adoecimento. Objetivo: Identificar as repercussões da violência conjugal para os filhos. Metodologia: Trata-se de um estudo do tipo pesquisa-ação, com abordagem qualitativa, realizado com mulheres em processo junto à 1ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Salvador, Bahia, Brasil, com história de violência conjugal. O estudo vincula-se ao projeto intitulado “Reeducação de homens e mulheres envolvidos em processo criminal: estratégia de enfrentamento da violência conjugal”, aprovado pelo Edital nº 012-2013 – Apoio à Pesquisa em Segurança Pública da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (FAPESB). Utilizou-se como técnica de coleta de dados o grupo focal. O estudo foi aceito pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Escola de Enfermagem da UFBA, sob parecer Nº 039699/2014 e atendeu aos preceitos éticos contidos na Resolução 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde. Resultados: O estudo mostrou que violência conjugal traz implicações para a saúde dos filhos, muitos dos quais apresentam ao longo da vida comportamentos agressivos e/ou desencadeiam adoecimento mental. Considerações finais: As repercussões da violência conjugal para os filhos sinalizam para a necessidade de atenção às crianças e adolescentes que podem estar inseridos no contexto familiar permeado pela violência. São importantes ações políticas focadas a esse grupo no intuito de prevenir o agravo e/ou minimizar seus efeitos.

Violência contra mulher, Família, Saúde, Mulher.