Rede Unida, 12º Congresso Internacional da Rede Unida

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Preceptores-Docentes da Saúde: Experiências relacionadas à Interdisciplinaridade na Integração Ensino-serviço
Antônio Carlos Silva Costa, Carmem Lúcia Leão De Biase, Elaine Amado, Julyana Silva de Assis, Helga Maria Teixeira Cassiano, Maria Erigleide Bezerra da Silva, Rosana Brandão Vilela

Última alteração: 2015-11-27

Resumo


APRESENTAÇÃO: Nas práticas pedagógicas, surgem novas formas de conceber o ensino, a investigação na concepção da formação do conhecimento.  Características inovadoras no processo ensino-aprendizagem instigam e propiciam um profissional  responsável pela sua formação, reflexivo e que enxerga  a interdisciplinaridade necessária no ensino em saúde. Objetivo Geral: Aprender realizando a técnica de Grupo Focal (GF) como proposta de metodologia ativa. UTILIZAMOS O TEMA: Percepção dos preceptores/docentes acerca das experiências relacionadas à interdisciplinaridade e o ensino em saúde. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Identificar as vivências relacionadas com a interdisciplinaridade e o ensino em saúde; Identificar as dificuldades e potencialidades encontradas nessas vivências. DESCRIÇÃO DA EXPERIÊNCIA: Alunos selecionados para falar da técnica de GF do Mestrado Profissional Ensino na Saúde da disciplina Metodologia II convidou oito colegas da disciplina, preceptores-docentes nas áreas de medicina, enfermagem, educação física, fisioterapia e administração, para falar sobre suas vivencias relacionadas com a interdisciplinaridade na integração ensino-serviço.  A coleta de dados foi obtida por meio técnica de Grupo Focal (GF), composto por um coordenador e um mediador que organizou as discussões com as questões norteadoras: O que vocês entendem por interdisciplinaridade em cenário de prática? Quais as vivências relacionadas com a interdisciplinaridade e o ensino em saúde? Como vocês percebem essas vivências e sua relação com o ensino na saúde (dificuldades e potencialidades)? Quais suas vivencias relacionadas à interdisciplinaridade e o ensino em cenários de prática? Tivemos um encontro de 50 minutos na sala de aula do mestrado ensino na saúde da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Alagoas. Para a análise dos dados, foi utilizada técnica de análise de conteúdo. RESULTADOS: Destacou-se a categoria Vivência enquanto preceptor/docente que evidenciou que já existem experiências com projeto de extensão e disciplina integrada com cursos de fonoaudiologia, fisioterapia e enfermagem. Nas categorias: Vivências durante a formação foi citado que apesar de insipiente, tiveram vivencias na graduação com disciplina eletiva comuns a vários cursos e experiência na pós-graduação em preceptoria do Hospital Sírio Libanês com uma equipe multidisciplinar com médico, fisioterapeuta, assistente social. Vivência Profissional observa-se uma representação também insipiente, meio confusa para se colocar em prática por ser algo novo nos cursos da saúde, mas que  é fascinante a trocas de saberes; que a  presença do aluno no cenário de prática, facilita esse processo. Dificuldades e Potencialidades destacaram as relações de poder, resistências e falta de diálogos entre as profissões. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A experiência com a metodologia ativa de aprender fazendo proporcionou um salto no de permitir a realidade no processo do conhecimento bem como a oportunidade de discutir outros temas como a interdisciplinaridade. Evidenciou-se a necessidade do olhar interdisciplinar  sobre as profissões da saúde desde a formação na graduação e sua continuidade em resistência, pós-graduações. As experiências em ensino sobre a interdisciplinaridade ainda são insipientes a integração ensino-serviço.                    

Palavras-chave


Preceptor; Docente; interdisciplinaridade; integração ensino-serviço