Rede Unida, 12º Congresso Internacional da Rede Unida

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TRILHAS DA INIQUIDADE: SAÚDE DE POVOS CIGANOS E POLÍTICAS PÚBLICAS NO BRASIL Objetivo: O presente estudo aborda a saúde da população cigana e sua inserção nas políticas públicas em saúde, de modo a contribuir para a discussão sobre essa minoria étnica nas
Manoel Guedes de Almeida, Debora Regina Marques Barbosa, Jose Ivo dos Santos Pedrosa, Denise do nascimento Pedrosa

Última alteração: 2015-12-25

Resumo


OBJETIVO: O presente estudo aborda a saúde da população cigana e sua inserção nas políticas públicas em saúde, de modo a contribuir para a discussão sobre essa minoria étnica nas ações do Sistema Único de Saúde. Método do estudo: Trata-se de revisão integrativa através das bases Scielo e LILACS por meio dos descritores ciganos, cigana, cultura, Saúde, Identidade, promoção da Saúde, Equidade e Políticas, agrupadas ou isoladamente, com o objetivo de responder à questão “como as políticas públicas de saúde se relacionam com as necessidades impostas pelas características da população cigana"? Como critério de inclusão, foram utilizados trabalhos, publicados em periódicos brasileiros ou em livros em língua portuguesa ou espanhola. Como critério de exclusão, fora considerada, através de busca ativa, o distanciamento da questão norteadora do presente trabalho. Tendo em vista a escassez de trabalhos sobre a temática em questão, optou-se por não utilizar período de publicação como critério de inclusão/exclusão. RESULTADOS: Aspectos característicos da etnia, como o nomadismo e suas implicações, além de péssimas condições de habitação e saneamento básico, baixa escolaridade, estrutura familiar nuclear, preconceito marcante, dentre outros, corroboram para necessidades em saúde que são próprias do grupo e que exigem formas especiais de atenção e cuidado. CONSIDERAÇÕES FINAIS: No campo das Políticas de Saúde, esse entendimento tem tateado e há quase total invisibilidade da etnia no que se refere à atenção nos serviços de saúde. Em conjunto, esses fatores corroboram para um quadro de maior risco de adoecimento e morte sobre o qual não se destina nenhuma atenção especial em saúde.