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INTRODUÇÃO: O trabalho a ser descrito faz parte do projeto de extensão acompanhamento e apoio técnico ao programa PMAQ AB - Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade de Atenção Básica e foi se delineando durante as Supervisões de Estágio de Processo de Gestão em Saúde I e II do curso de Psicologia da Faculdade Anhanguera. O delineamento utilizado foi através da experiência vivida no cotidiano dos (ACS) Agentes de Saúde, presenciando uma realidade da qual não é prescrita no Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS).  Dentre as principais funções dos agentes de saúde destacam-se levar à população informações capazes de promover o trabalho em equipe; visita domiciliar; planejamento das ações de saúde; promoção da saúde; prevenção e monitoramento de situações de risco e do meio ambiente; prevenção e monitoramento de grupos específicos; prevenção e monitoramento das doenças prevalentes; acompanhamento e avaliação das ações de saúde (BRASIL, 1999). Mas eles desempenham muitas vezes o papel de outros profissionais da saúde como o de um psicólogo, por conta de uma demanda subjetiva onde os mesmos não são qualificados para esse papel, gerando impotência e adoecimento dos próprios pela falta de suporte. OBJETIVO: Acompanhar através das visitas realizadas com os (ACS) Agentes de Saúde a prática de seu trabalho, e os desafios por eles enfrentados. METODOLOGIA: Essa investigação é um estudo exploratório que teve como objetivo através da experiência vivida pelas acadêmicas investigar e caracterizar o trabalho dos agentes comunitários de saúde, em equipe de saúde da família. A pesquisa é investigava e descritiva e forma um estudo que busca constatar, retratar e registrar os aspectos de trabalho desses profissionais da saúde e como eles atendem essa demanda, utilizando como parâmetro o Documento Síntese para Avaliação Externa PMAQ do Ministério da Saúde. Resultados e Discussões: Qual é o papel do Agente de Saúde?  Essa pergunta é importante para que entendêssemos o que realmente esses profissionais da saúde exercem segundo o que é prescrito no Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS). De acordo com DANIELLOU, 1989 [...] a maneira como o trabalho deve ser executado: o modo de utilizar as ferramentas e as máquinas, o tempo concedido para cada operação, os modos operatórios e as regras a respeitar. Porém, ‘este trabalho prescrito nunca corresponde exatamente ao trabalho real’, isto é, o que é executado pelo trabalhador. Diante disso e considerando o relato vivido pelas acadêmicas no cotidiano de um agente de saúde, o que foi presenciado está muito além do que está prescrito no programa, onde a demanda exercida por esses profissionais está fora de uma capacitação adequada, do qual se cobra resultados, mas não oferece aos mesmos o suporte que esses necessitam.

Agente de Saúde, Subjetividade, Saúde mental.