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APRESENTAÇÃO: Das doenças crônicas, o câncer, no Brasil, é o que mais afeta mulheres sendo que os fatores integrados a sua incidência podem ser divididos em fatores internos que abrangem desde o histórico familiar à fisiologia do indivíduo, e nos aspectos externos no qual são englobados hábitos e parâmetros socioculturais¹. Diante disso, vê-se a importância da educação em saúde que busca métodos que possibilitem a sensibilização das mulheres em relação aos meios profiláticos como o autoexame das mamas, a mamografia, que atuam como meios para a obtenção do diagnóstico de câncer precocemente². Objetivando descrever o perfil ginecológico relacionado à saúde das mulheres que usam de serviços de saúde da Casa de Saúde da Mulher em Santarém/PA. METODOLOGIA: Estudo descritivo, com abordagem quantitativa, desenvolvida por discentes e docentes do curso de enfermagem no Centro de Referência de Saúde da mulher, decorrente de Atividade Integrada de Saúde com foco em câncer de mama com utilização de questionário prévio à ação realizada com as mulheres. A pesquisa ocorreu, em princípio, através de palestra socioeducativa, sendo realizada no dia 20 de novembro de 2014, no Centro de Referência à Saúde da Mulher abordando o tema referente ao Câncer de mama com aplicação de questionário antes da ação. Participaram da atividade 13 mulheres, e os resultados obtidos foram tabulados no software Excel, ressalta-se que durante o processo de análise das respostas dadas, pelas pesquisadas, ao questionário algumas questões foram invalidadas devido à presença de conflitos em suas respostas, foi aplicado o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. RESULTADOS: A faixa etária das mulheres entrevistadas foi de 14-24 anos, 23,08% das participantes possuem o segundo grau incompleto e 76,92% declararam ter a renda de um salário mínimo. Com relação à religião 76,92% das mulheres afirmaram ser católica, quando questionadas a respeito do estado civil, 69,23% das participantes disseram ser casadas. A palpação das mamas tem papel importante para o diagnóstico, sendo que quando indagadas a respeito de ter apresentado nódulo nas mamas, 76,69% responderam não ter apresentado. Neste estudo, 53,85% afirmaram não saber fazer o autoexame e 76,92% das mulheres disseram que não permitiram a realização do procedimento pelo profissional de saúde. Verificou-se ainda que 69,3% das participantes não realizaram o exame de mamografia. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Foi perceptível o baixo nível de conhecimento condizente às medidas de autocuidado e ao exame de mama, além disso, foi observado que as mulheres não permitiam o contato direto do profissional de saúde durante o exame clínico, que é de fundamental importância na profilaxia do câncer de mama. Notou-se, ainda, a não realização da mamografia, situação preocupante e de relevância. Neste cenário, orientações pertinentes à saúde podem ser realizadas através de palestras feita por profissionais de saúde, como a que foi realizada neste trabalho, a fim de instruir as mulheres na tentativa de modificar o cenário de saúde da mulher relacionado, principalmente, ao câncer de mama.  

Educação em saúde; câncer de mama; mulher