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APRESENTAÇÃO: O estresse é o maior responsável pelo aumento da secreção de hormônios relacionados ao aumento da glicemia, como o cortisol e as catecolaminas (1). Apesar do tratamento farmacológico, a construção de vínculos entre o profissional e o paciente torna perceptíveis suas peculiaridades (2). Este relato tem como finalidade apontar a necessidade do acolhimento biopsicossocial a um paciente com Diabetes Mellitus (DM) durante aulas práticas de enfermagem em saúde do adulto. METODOLOGIA: Trata-se de uma vivência em que a acadêmica prestou atendimento a uma paciente com níveis glicêmicos alterados, em um serviço de pronto atendimento localizado na zona norte da cidade, no primeiro semestre de 2014. Após a assistência de enfermagem prestada e controle glicêmico com medicamentos, o paciente foi convidado a expressar suas aflições e sentimentos. RESULTADOS E/OU IMPACTOS: Evidenciou-se que após a escuta qualificada realizada durante o atendimento, que a paciente apresentou melhora bastante perceptível e a glicemia capilar apresentou níveis normais, facilitando o seu controle. Mostrou-se bastante interessada em encontrar soluções para seus problemas e continuar a realizar suas atividades de forma otimista. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A assistência a cada paciente deve ser única, visto que cada ser possui suas peculiaridades. O cuidado individualizado e humanizado deve ser estimulado em cada funcionário dos estabelecimentos de saúde, mesmo que seja apenas o ato de ouvir. A abordagem holística e a assistência humanizada são fundamentais para a promoção da arte do cuidar, permitindo o paciente alcançar o bem-estar biopsicoespiritual.

Diabetes Mellitus; Enfermagem.