Rede Unida, 12º Congresso Internacional da Rede Unida

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PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE GESTANTES COM PRÉ-NATAL DE ALTO RISCO NO MUNICÍPIO DE TRÊS LAGOAS, MS
LUCAS TENÓRIO MAIA, GABRIELLA NUNES DA SILVA, MAYRA KOTAKI ITAO, JULIE MASSAYO MAEDA ODA, ROBERTO DELLA ROSA MENDEZ, SEBASTIÃO JUNIOR HENRIQUE DUARTE

Última alteração: 2015-10-30

Resumo


O pré-natal é um período sensível na vida das mulheres e requer atenção qualificada por equipe multiprofissional, considerando as especificidades requeridas no monitoramento da saúde materna e fetal, especialmente quando classificado como de alto risco. A hipertensão arterial sistêmica e o diabetes mellitus estão entre as principais causas que levam ao pré-natal de alto risco. Objetivou-se analisar variáveis maternas relacionadas ao pré-natal de alto risco. Estudo exploratório, descritivo, de abordagem quantitativa, parte da pesquisa intitulada “Atenção integral à saúde de pessoas com doenças crônicas: diabetes e hipertensão”, aprovada pelo Comitê de Ética da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, parecer 256.59. Pesquisa realizada no município de Três Lagoas, no ambulatório do pré-natal de alto risco, no período de agosto de 2014 a abril de 2015. Participaram 180 gestantes. Incluíram-se as gestantes que tiveram classificação do pré-natal de alto risco e que concordaram em participar voluntariamente. Excluíram-se as menores de 18 anos de idade. Os dados foram coletados em um formulário contendo variáveis relacionadas a caracterização das participantes, história obstétrica, estilo de vida, condição de saúde e a relação com os serviços de saúde. Os dados foram digitados em planilha do aplicativo Excel. Procedeu-se análise descritiva com auxílio do software Statistical Package for the Social Sciences versão 21 e análise univariada por meio do teste de correlação de Pearson. Para todas as análises foi adotado um p de significância de 0,05. Os resultados evidenciam que a maioria das gestantes estava na faixa etária dos 24 aos 29 anos (36,8%); cor parda (48,9%); casadas (35%); com ensino fundamental (53,9%); multigesta (79,4); ocupação do lar (51%) e não praticam atividade física (68,9%). O hábito de fumar (p=0,000), a ingesta de carboidratos (p=0,005) e o desconhecimento da fisiopatologia (p=0,000) apresentou significância. Conclui-se que há necessidade da implementação de protocolo assistencial como referencial para guiar as ações multiprofissionais no pré-natal, que contemple o manejo das doenças crônicas mais frequentes, entre outras necessidades de saúde das gestantes.  

Palavras-chave


Saúde da Mulher, Gravidez de Alto Risco, Equipe de Assistência ao Paciente

Referências


Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Atenção ao Pré-Natal de Baixo Risco (Caderno de Atenção Básica nº 32). Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2012.