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Conceituando a humanização, entendesse pelo ato de humanizar, compreendendo assim o estado ou condições do homem no sentido de ser humano. Ou ainda mais humanizar traz menção de tornar humano, dar condição humana. A Política Nacional de Humanização, implantada pelo Ministério da Saúde em 2003 propõe ofertar a assistência humanizada com atendimento de qualidade articulando os avanços metodológicos com o acolhimento ao usuário. Este estudo objetiva analisar a assistência humanizada prestada ao recém-nascido nos períodos do nascimento, neonatal precoce e neonatal tardio, elencando fatores primordiais para uma assistência qualificada. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, complementada por pesquisa documental, com abordagem exploratória. Como descritores utilizamos “Humanização da Assistência”, “Recém-Nascido” e “Enfermagem Materno-Infantil”, as bases foram: MEDLINE, LILACS, SCIELO e PUBMED. Nas amostras foram consideradas as publicações segundo os critérios de refinamento: textos completos, publicados entre os anos de 2010 a 2014. Obtivemos 24 literaturas para revisão nas quais 19 foram artigos das bases e 5 documentos do Ministério da Saúde. Após revisão identificou-se que o parto intervencionista contribuiu para a elevação de taxas de morbimortalidade materna e perinatal. O atendimento do parto afeta uma assistência humanizada ao neonatal. Após o nascimento, as práticas humanizadas de assistência ao recém-nascido como o contato pele-a-pele e amamentação na primeira hora de vida são práticas simples e que proporciona muitos benefícios para a mãe e para o bebê. Diante do exposto ratifica-se a necessidade de equipes munidas de pleno conhecimento das evidências científicas e consciência dos benefícios da Política de Humanização, para que a assistência neonatal aconteça de forma mais humanizada e consequentemente menos intervencionista.

Humanização da Assistência; Recém-Nascido; Enfermagem Materno-Infantil.