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APRESENTAÇÃO: A liga acadêmica é uma atividade de extensão, extracurricular, desenvolvida por estudantes sob orientação de um docente. Esta é baseada no tripé: extensão, pesquisa e ensino; visando a inserção dos estudantes na prática profissional e sua participação em discussões clínicas e simpósios. Além de despertar a curiosidade científica e contribuir com o sistema de saúde local por meio de atividades educativas. Com base neste tripé a Liga acadêmica de neurologia (LAN)da UFMS realizou uma pesquisa na comunidade com objetivo de identificar o conhecimento da população sobre o acidente vascular encefálico (AVE), considerado a segunda causa de óbitos na população mundial e a primeira causa de sequelas e portanto muito importante a divulgação na comunidade acerca do reconhecimento e condutas perante a situação. DESENVOLVIMENTO: Entre as atividades propostas pela LAN está a visita à enfermaria do Hospital Universitário da UFMS e evolução dos pacientes internados pela neurologia. Notamos no decorrer do ano uma significativa quantidade de pacientes internados por AVEo que mobilizou a realização de eventos abordando o tema descrito, entre eles, a pesquisa. Os 9 acadêmicos participantes da liga foram divididos em 3 grupos para realizar um questionário em 6 UBSFs, escolhidas de forma aleatória, abrangendo todas as regiões da cidade de Campo Grande no ano de 2014. No dia da coleta, os alunos entrevistaram pacientes, sanaram dúvidas e distribuíram panfletos acerca do AVE montados pelos pesquisadores. Foram realizados 170 questionários que posteriormente foram analisados. Impactos: Percebemos durante coleta de dados que o conhecimento da população acerca do AVE era baixa, principalmente em regiões mais carentes da cidade. Muitos pacientes já haviam escutado sobre "derrame" mas não sabiam exatamente o que era, quais eram os fatores de risco, seus sintomas e se havia tratamento. A maioria da população conhecia a doença por experiência pessoal e não por campanhas educativas. Vários sintomas ainda são subestimados e muitas vezes confundido com infarto. Muitos não acreditavam que reconheceriam um AVE em si mesmo. Em virtude dessas dúvidas, após a coleta dos dados, conversamos individualmente com cada entrevistado explanando sobre a doença e sua conduta para que eles estivessem preparados para reconhecer e agir em casos de AVE. Deixamos panfletos explicativos nas UBSFs para que outros pacientes tivessem acesso às informações e ressaltamos a importância dos entrevistados repassarem esse conhecimento a outros indivíduos da comunidade, atingindo assim um maior número de pessoas. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Embora comum, o AVE ainda é pouco conhecido pela população, o que acarreta atraso no início do tratamento,piora do prognóstico além de consequências socioeconômicas.Com os dados obtidos esperamos fortalecer a extensão do projeto,criando mais eventos proveitosos na comunidade com a finalidade de educar a população sobre o assunto.

extensão;AVE; liga acadêmica