Rede Unida, 12º Congresso Internacional da Rede Unida

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PROGRAMA DE SAÚDE INCLUSIVO NAS EX-COLÔNIAS DE HANSENÍASE DE MINAS GERAIS
GETULIO FERREIRA DE MORAIS, Adriana Fernandes Carajá, Eni Carajá Filho, Cordovil Neves de Souza, TIAGO SÁVIO MOREIRA POSSAS

Última alteração: 2015-11-27

Resumo


Autores (1), GETULIO FERREIRA DE MORAIS (1)  TIAGO SÁVIO MOREIRA POSSAS (2), ADRIANA FERNADES CARAJÁ (3), Cordovil Neves SOUZA (4), ENI CARAJÁ FILHO (5) Instituição 1 FHEMIG - FUNDAÇAO HOSPITALAR DE MINAS GERAIS (OLAVO BILAC 112 CITROLANDIA BETIM MG CEP 32650-820), 2 MORHAN - MOVIMENTO DE REINTEGRAÇÃO DAS PESSOAS ACOMETIDAS PELA HANSEN (Rua do Matoso Nº 6, sala 204 - Praça da Bandeira - - RJ - CEP. 20) Apresentação: O Brasil possui trinta e três (33) ex-hospitais colônias de hanseníase, sendo quatro (04) em Minas Gerais. São 437 usuários com diversos perfis: idosos, pessoas com deficiência e atingidos pela hanseníase em variadas formas de vulnerabilidade social. Com o objetivo de oferecer uma atenção à saúde com base no conhecimento das necessidades do usuário, em julho de 2008, foi implantado nas ex-colônias de hanseníase o Protocolo de Reabilitação e Cuidado ao Idoso e o Plano Terapêutico, sendo o primeiro uma avaliação geriátrica ampla e o segundo contem as propostas de profilaxia dos agravos da saúde do paciente, a terapêutica e a reabilitação através do trabalho da equipe multidisciplinar. A proposta é a implantação da Linha de Cuidado do Lar Inclusivo e da Atenção Domiciliar, propiciando ao acesso aos serviços e a melhoria da qualidade de vida. DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO: Trata-se de um relato de experiência, vivenciado por os usuários, os trabalhadores e a Gestão da Casa de Saúde de Santa Izabel, localizada em Betim no Estado de Minas Gerais, em que esses atores da ação, estão repensando o modelo atual bastante fragmentado do ponto de vista assistencial, propondo a substituição do mesmo para ações integrais e inclusivas. RESULTADOS E/OU IMPACTOS: Rompimento da lógica de assistência focal, entendimento do processo do trabalho coletivo, ampliação da oferta de serviços, inclusão social, co gestão incluindo opinião e satisfação do usuário e valorização do trabalho em saúde. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Este trabalho permitiu identificar necessidades individuais de prevenção, promoção e tratamento multidimensional dos usuários assistidos em uma ex-colônia do Estado de Minas. Empoderou o sujeito como agente ativo da promoção de sua qualidade de vida e alinhou a participação social como estratégia para alcançar seus objetivos.

Palavras-chave


Inclusão Social; qualidade de vida; plano terapêutico; participação da Comunidade.

Referências


ARAÚJO, M. G. Hanseníase no Brasil. Rev. Soc. Bras. Med. Trop.Uberaba, v. 36, n.3, jun. 2003. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S003786822003000300010&l ng=es&nrm=iso>. Acesso em: 10 jul.2015.

BRASIL. Lei nº 11.520, de 18 de setembro de 2007.
Manual Cadernos de prevenção e reabilitação em hanseníase; n.13.Brasília 2008.

CADERNO  Nº 1 DO MORHAN:Atenção Integral à Hanseniase no SUS:Reabilitação um Direito Negligenciado.Novembro de 2006,Ministério da Saúde.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretária de política de saúde. Departamento de atenção básica. Guia para controle da hanseníase. Brasília (DF): Ministério da Saúde, 2002.