Rede Unida, 12º Congresso Internacional da Rede Unida

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Programa Mais Médicos para o Brasil no Rio Grande do Sul: um trabalho integrado entre Ministério da Saúde, Ministério da Educação e Organização Pan Americana de Saúde
Carla Cristiane Freire Corrêa, Ruth Ordovas, Daniele Fraga Dalmaso, Vivian Perez, Melissa Azevedo, Flávio Wanderlei Gomes da Silva, Leandro Rodrigues, Heloisa Germany

Última alteração: 2016-01-06

Resumo


APRESENTAÇÃO: Este trabalho tem a intenção de compartilhar a experiência do trabalho realizado no Estado do Rio Grande do Sul (RS) no que refere ao desenvolvimento do Programa Mais Médicos para o Brasil - PMMB. O trabalho se dá de forma integrada entre as Referências Descentralizadas do Ministério da Saúde - MS, as Apoiadoras Institucionais do Ministério da Educação - MEC e Assessora da Organização Pan Americana de Saúde - OPAS, que ficam no território. DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO: No RS o Programa Mais Médicos conta atualmente com, aproximadamente, 1.100 profissionais os quais são médicos brasileiros, estrangeiros e da Cooperação com a OPAS (Brasil e Cuba) que atuam em mais de 400 municípios. As ações do Programa são desenvolvidas de forma conjunta pelos Ministérios da Saúde e Educação, bem como da OPAS, através das referências, apoiadoras e assessora que compartilham além de um espaço comum, no Núcleo do MS do RS onde são realizadas reuniões semanais para planejamento, discussão de casos e monitoramento das questões relevantes ao Programa, também participação nos encontros de supervisão locorregionais (que são realizados pelos supervisores do programa com os médicos), visitas aos municípios, participação nas reuniões mensais da Comissão de Coordenação Estadual do PMMB, Oficinas de acolhimento estadual aos médicos, reuniões com supervisores e tutores do programa e também Grupos de email e Watsapp, para agilizar a comunicação. RESULTADOS: O trabalho integrado viabilizou um compartilhamento de ações e responsabilidades, além de troca de saberes e práticas, que vem trazendo maior competência ao grupo, potencializando o trabalho desenvolvido no território. Desta forma, todos são capazes de interagir e juntos planejarem ações e estratégias para as questões cotidianas. Em muitos Estados, não há este trabalho de forma integrada, o que acreditamos que possa dificultar o desenvolvimento das ações do programa de forma qualificada. Esta integração fez deste grupo um coletivo capaz de criar, articular, rearticular, compor e transformar a realidade do trabalho, pois há confiança e cooperação entre todos e o apoio aos municípios e instituições parceiras do programa, no estado, são realizados de forma mais ágil e resolutiva. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Esta experiência revela a potencia de um trabalho realizado em equipe, onde o compartilhamento e troca de saberes e competências é capaz de operar no crescimento pessoal e profissional do grupo, trazendo um sentimento de grupalidade e parceria para o desenvolvimento do trabalho vivo em ato. Este fazer coletivo qualifica e articula o grupo na sua prática diária. A partir desta experiência exitosa esperamos que o nosso fizesse profissional na saúde seja cada vez mais composto de idéias, parcerias, saberes, numa combinação de diversos ingredientes que integrem nossa atuação na gestão do cuidado e atenção a saúde, qualificando nosso fazer, no Programa Mais Médicos no RS.  

Palavras-chave


Gestão em Saúde;Integralidade em Saúde;